Cérebro em desordem |
joao |
O espaço fechado
É para este cérebro o acertado tributo
Com meu ar solitário e amargurado
Vivo mais um dia de luto
O espaço fechado
Com um toque triste de fado
Combina bem com minha tristeza
Com todo meu receio e incerteza
O espaço fechado
Combina tão bem com meu cérebro
Todo desligado e avariado
Quero sair desse lugar
Desse cérebro que mata lentamente
Mas eu próprio não consigo me libertar
Ele não me solta facilmente
Pois meu cérebro está traumatizado
Ele não consegue viver o presente, futuro
Apenas fica preso ao passado
Nas entranhas de um Antes obscuro
Este lugar é fechado
Eu bem tento descomprimir
Mas ele não deixa a dor partir
É um cérebro mal amado
Neste lugar fechado
Sou um eterno enclausurado
Vivido para sofrer
Este cerebro não me deixa viver
Apenas me deixa a seu malévolo prazer
Neste local fechado
Torturado e humilhado
Tendo a pagar uma quota pesada
Sem amor, mesada
Este estado me faz ser dador de dislexia
Tento aprender, ter conhecimento
Mas a dor não me deixa me asfixia
Me impede ser um ser humano com sentimento
A essa dor tento me libertar
Mas o cérebro não permite
Me sufoca até me matar
Até ao ultimo minuto, segundo
A unica palavra que me vêm á cabeça é moribundo
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Biografia: joao 18 anos nascido em Lisboa signo carneiro clube fcp portador de 42 poemas neste exacto momento estudante nas escolas nº 91, pintor almada negreiros e neste momento a estudar na escola padre vieira escrevo tudo um pouco coisas boas, más que vao acontecendo no meu dia-a-dia entre outras coisas, solteiro e nem sempre bem com a vida
poemas de eleição : Amor é fogo que arde sem se ver de luis de camões :) |
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