Que mais o homem pode querer
além do riacho que corre abraçando os peixes,
dos peixes deitados à mesa, assados,
dos homens saciados à moda dos famintos,
que mais além de dizer, muito, sinto,
espiar o céu com seu manto de estrelas,
ter olhos, enxergá-las, poder vê-las?
Não basta a explosão solar,
o homem precisa infectar o mar,
matar seus semelhantes,
destruir agora o instante
em que a paz poderia reinar,
o homem precisa se matar...
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