Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Do Vício de Se Continuar Sendo o que Não se é Mais
Willians de Matos Flores

Acordar no mesmo corpo, e ser outro,
De outro mundo, outro sonho,
Não querer largar o que já foi do velho
Tendo que largar para se ter o novo;
Os braços doem,
O peso é grande,
Pior que um ponto terminando a fala,
Maior que as asas duma mariposa.
Eu tenho é medo
Do abandono.
Não de ser talvez abandonado,
Mas me custa abandonar e ponto;
Os braços doem,
O peso é grande.
Encolho as asas loucas que me acusam
E as lagartas bobas que me olham, gritam:
- Eis um homem ainda no casulo!


Biografia:
Assim que sou ingerido pelo organismo poético do outro, vou causando nele meus sintomas, uma vertigem passageira nos olhos, um eco profundo no peito, e um grito que se esvai sem gritar. Porque escrever é quietar-se e quietar ao outro. FACEBOOK: https://www.facebook.com/willians.matos
Número de vezes que este texto foi lido: 61683


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas A Vista de Quem nos Vê Willians de Matos Flores
Crônicas Escuta Willians de Matos Flores
Poesias (D)escrever Willians de Matos Flores

Páginas: Primeira Anterior

Publicações de número 11 até 13 de um total de 13.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Resumo - Direito da Criança e do Adolescente - Isadora Welzel 62823 Visitas
Jazz (ou Música e Tomates) - Sérgio Vale 62823 Visitas
O pseudodemocrático prêmio literário Portugal Telecom - R.Roldan-Roldan 62821 Visitas
A SEMIOSE NA SEMIÓTICA DE PEIRCE - ELVAIR GROSSI 62782 Visitas
A Aia - Eça de Queiroz 62769 Visitas
O Senhor dos Sonhos - Sérgio Vale 62704 Visitas
Hoje - Waly Salomão (in memorian) 62666 Visitas
Minha Amiga Ana - J. Miguel 62662 Visitas
Mistério - Flávio Villa-Lobos 62631 Visitas
Legibilidade (Configurando) - Luiz Paulo Santana 62617 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última