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  Texto selecionado
Cisne Negro
Wellington Almeida

Resumo:
Evelise Down é uma garota de dezessete anos que vive numa pequena cidade no litoral, ela descobrirá várias coisas que elas mesma imaginava que era impossível existir. E terá que decidir entre viver e morrer. Um romance Doce.

‘’Cada um, porém, é tentado, quando atraído e seduzido pelo seu próprio desejo e o desejo tendo sido concebido, dá luz ao pecado, e o pecado, sendo consumado, produz a morte’’.
                    - Thiago: 14-15.
























PRÓLOGO

Mais não importa se eu perder minha vida sabendo que ao meu lado está á pessoa pela qual eu á daria. E mesmo que esse frágil corpo realmente pereça, eu nunca vou deixar de amar aquele que despertou em mim o amor incondicional, esse será meu último pecado. Antes de minha extinção eterna.








PRIMEIRO CAPÍTULO                      01                                                                                                                                                      

SONHADO

   Estaciono meu carro perfeitamente na vaga disponível, ao sair deixo meus livros caírem no chão e todo resto do meu material segue o mesmo caminho e despencam das minhas mãos. Perdem-se entre os carros, agora eu teria que me abaixar e recolher um por um. – Droga! – Sem perceber profiro um palavrão alto o suficiente para ecoar no surpreendente vazio estacionamento, minha pressa fez com que eu esquecesse o meu caderno embaixo de um Chevrolet.

O sol brilhava intensamente sobre o cimento por onde eu passava, fui então em direção ao portão principal. Ao chegar á frente do colégio, meus olhos logo acharam um gigantesco aviso estampado numa faixa que cobria seu o nome. A enorme faixa dizia: - Aulas suspensas sem previsão de volta, devido doença altamente contagiosa.

Não entendi muito bem o aviso. Eu não havia sido informada de nada, ate porque eu trabalho em um hospital, eu deveria saber. A falta de notícias me fez varrer a cidade de carro atrás de alguma informação, porém apenas o que encontrei era lojas, supermercados, escolas tudo fechado e com a mesma faixa alterando a frase apenas para Fechado devido doença altamente contagiosa.

Ao chegar á minha casa, meus pais não estavam. Peguei o controle e liguei a TV, todos os noticiários locais estavam noticiando a mesma coisa que os outros, falando sobre essa tal doença altamente contagiosa. Nas ruas, havia aqueles descrentes que achavam uma tolice ficar aprisionados dentro da própria casa, e também havia aqueles que não tinham indo trabalhar e se quer tinham ido a padaria comprar pão. Eu me perguntei como foi possível que eu ficasse tanto tempo sem perceber que algo havia mudado na minha cidade, mesmo que fosse pra pior e principalmente por isso.

Semanas se passaram e nossa cidade parecia uma cidade abandonada, lugares vandalizados, ruas sujas sem o recolhimento do lixo. Porto do farol, nossa cidade, virou noticia nacional pelo aumento de mortes sem uma causa conhecida. Autoridades da região colocaram a culpa nessa tal doença contagiosa, mais eles mesmos mal sabiam como preveni-la ou qual era a forma de contagio; apenas tinha a certeza que ela matava.

No Principal jornal da cidade estava estampada na primeira página da edição especial a notícia que estava deixando os moradores preocupados. As minúsculas palavras diziam:
Doença altamente contagiosa tem causado milhares de mortes. O número vem aumentando progressivamente durantes esses dias, e as autoridades pedem que os moradores fiquem em casa e evitem o máximo de contato direto com pessoas até que a situação se normalize.

E o texto expressava uma preocupação além do normal, por isso muitos moradores aderiam á chamada precaução.

Uma questão era discutida: a vida não iria pra frente se todos ficassem exilados dentro da própria casa, e por outro lado, poderiam colocar a suas vidas em risco por deixar de se prevenir.

O cemitério da cidade ficou pequeno para o tamanho da multidão que o ocupava, todos os rostos encontrados ali deixavam estampada a grande tristeza que os abatia, mortes por causa desconhecidas.

Aos poucos a cidade se normalizava e as mortes diminuíam a cada dia, o que é muito estranho. A causa de tudo isso descobri neste verão.


   A presa olha fixamente para os olhos do predador buscando nas profundezas daqueles olhos cruéis, uma distração para poder escapar e nesse mesmo olhar está á determinação de matar sem a menor piedade. Acordo de um pesadelo horrível, de repente eu me vi novamente no lugar daquela indefesa presa prestes a ser morta, um calafrio percorre meu corpo inteiro, os pequenos mais perceptíveis pelos de meu corpo se levantam institivamente, olho para a janela escancarada e sou saudada com o nascer do sol, os primeiros raios solares atingem o quarto clareando-o por completo, um novo arrepio se alastra da extremidade dos pés ate a extremidade da minha cabeça. Meus olhos continuaram arregalados ainda com a intensa lembrança do sonho. Decido por fim, levantar e fazer o que me é rotineiro. Poder andar pela praia apreciando sua beleza, e sua calmaria.

Olho para o céu e admiro as aves que voam tranquilamente naquele lindo céu azul, daquela manhã ensolarada. Gosto de levantar bem cedo para poder admirar essa bela paisagem, pássaros sobrevoando as gélidas águas da praia, a imensidão de águas sem fim, o vai e vem das ondas, o sol brilhando intensamente e nossa pele recebendo a mais pura e direta vitamina d, e depois um pouco mais tarde, se tornaria o lugar predileto dos banhistas.

Meus pais são biólogos marinhos e por isso nos mudamos para cá em julho de dois mil e dez, foi uma maneira que os dois encontraram para ter casa e trabalho próximos um do outro. Já que das outras vezes, eles meio que deixavam um de lado e dava mais atenção ao outro e vice-versa. Ao meu ponto de vista fizeram o certo em mudar para esse lindo local que abriga os mais extraordinários seres marinhos e, além disso, perto de casa tem um farol desativado que serve apenas para a visitação dos mais curiosos e para de vez em quando servir de refúgio para as escapatórias dos mais românticos habitantes da nossa pequena cidade.

Depois do colégio eu e Elizy almoçamos juntas numa lanchonete que fica perto da livraria do senhor Enrique nosso professor de português. Depois tomamos nosso rumo e fomos para nossa casa já que hoje não íamos ao hospital.      
Cheguei á minha casa e desmoronei no sofá, então minha mãe gritou da cozinha.

– Eve, tire os sapatos de cima do sofá, eu sei que você nem se deu o dever de tira-los antes de se espalhar pelo sofá.

Ela me alertou antes que a raiva a deixasse irritada de verdade. Fechei os olhos. O sono que antes na sala de aula tomava conta de mim, agora me deixava inconsciente estirada no sofá.
Quando os abri novamente parecia ter passado segundos ao invés de horas, mas eu não estava no sofá.

Eu estava de pé paralisada em cima do farol avistando a imensidão das águas, enquanto minhas mãos tocavam a construção de alvenaria, a escuridão deu lugar a algo brilhante se aproximava de mim, não dava para distinguir o que era. Eu o senti tocar primeiro em minhas mãos e depois acariciar com um leve toque o meu rosto. Estremeci diante do toque, mas deixei que ele demorasse tempo demais atrás de mim. Eu não queria afastá-lo, nem dar um soco no seu rosto por estar aconchegando-se em mim de uma forma constrangedora.

Seu toque não era igual aos outros toques, era novo, especial, extraordinariamente bom.

Um homem. Eu sabia dizer, porque senti quando seus músculos envolveram-me firmemente. De repente ele me deixou, desapareceu como se tivesse evaporado. Respirei fundo, determinada a encará-lo. Virei-me rapidamente sem dar tempo para que eu me arrependesse da decisão de olha-lo, mas ele não estava ali, apenas um brilho forte me cegava.

Com os olhos fechados impedidos de abrir pela intensa luz vinda da minha frente, me orientei por minha agora aguçada audição. Ouvi passos se aproximando de mim, minha intuição fluiu sobres meus membros fazendo-os institivamente recuar, porém fui impossibilitada de prosseguir quando meus calcanhares tocaram as paredes de alvenaria do farol, estabelecendo um limite. Meu coração parecia não querer mais bater, estava exausto da força que exercera até aqui, no entanto, os passos cessaram.

Numa tentativa frustrada, abri os olhos para tentar ver de quem se tratava, contudo continuei na mesma cegueira de quando estava com eles fechados. Lágrimas indesejadas floresceram nos meus olhos, o medo e a adrenalina cercando-me feito uma armadilha bem articulada.

Entretanto, minha audição sagaz se fez presente mais uma vez e eu pude ouvir os sons dos passos que vinham em minha direção. Sua aproximação ficava cada vez mais evidente para mim, ate suas duas mãos tatearem ambos os lados do meu rosto e seus lábios pousarem lentamente sobre os meus e deslizarem amavelmente para os lados, mas mesmo querendo continuar, eu tentei fugir dos lábios que estavam sobre os meus ignorando qualquer possibilidade de continuar o beijo inesperado, mas eu não era forte o suficiente para rejeita-los.

Acordei muito agitada. Foi um sonho, ou o certo a dizer seria pesadelo? Os olhos de minha mãe estavam frente a frente com os meus, em seu rosto sua expressão de curiosidade para me perguntar o que estava acontecendo, estava iminente.

– Sonhos ruins, filha? – Mamãe tinha o péssimo hábito de responder a próprias perguntas, do modo que ela o fez antes que eu pudesse dizer que não havia sonhado nada, só para despistá-la.

– Apostos que foram pesadelos, não foram? –
perguntou ela.

Eu a olhei por meio segundo.

– É, foram sim. – Desisto de tentar um diálogo com minha mãe, ela é muito imperativa.

– É. Apenas um pesadelo mamãe. –Sussurrei simplesmente.

Meus olhos buscaram o relógio na sala, e o encontrou na parede que o sofá estava encostado, os ponteiros marcavam 2h e 30min, era a hora perfeita para dar um mergulho. Ou pelo menos era a hora que eu preferiria estar no mar.

Mas o que eu busco mesmo nessas horas é a privacidade que só é encontrada se eu for nadar longe de todos. Entrei na água. Ela estava muito agradável, com minha pele já submersa saí cortando as águas deixando-as me possuir. Em meio ao vazio da minha mente, me concentrei apenas em me perder nos pensamentos, inalar o ar novamente e mergulhar depois.

Tive então, alguns fragmentos do sonho, aqui debaixo d’água eu facilmente me esquecia das minhas necessidades como respirar basicamente. A minha concentração tinha se perdido quando tive uma pequena lembrança do sonho. Lábios tocando os meus, mãos tateando ambos os lados do meu rosto e o calor de uma respiração sendo exalada.

Isso foi tudo que minha embaraçada memoria conseguiu resgatar, contudo, foi o suficiente para meu coração já acelerar ao passo que a lembrança me vinha.

Saí da água e deitei sobre minha toalha, debaixo do guarda-sol fincado na areia. Equilibrei minha respiração tentando desacelerar o ritmo do meu coração que mais parecia um terremoto dentro da minha caixa torácica. Eu poderia dizer que não queria mais me lembrar do sonho, mas toda vez que eu fecho meus olhos sinto como se os lábios que me tocavam, poderiam tocar novamente porque a distância ali simplesmente não existia.

Caminhamos devagar ate a escada de minha casa, deixando pra trás nossos passos marcados na areia, Elizy então se despediu e caminhou em direção á sua casa.

Fui diretamente para o banho tirar a água salgada do corpo. Depois de me despir, entrei devagar no chuveiro e deixei a água morna tomar conta de toda minha pele, passei lentamente o sabonete com aroma de pêssego sobre todo o corpo, e mais uma vez entrei debaixo do chuveiro; enxaguei-me, toda espuma instalada sobre a pele foi sendo expulsa pela água aos poucos, ate fazer seu curso para o ralo do banheiro. Minhas mãos sobrevoaram meus lábios e os tatearam, meus olhos novamente se fecharam, minha cabeça inundou-se de tantas lembranças agora resgatadas nos mínimos detalhes sobre o beijo. A água vinda do chuveiro cessou quando eu o fechei, minhas mãos primeiramente, abriram o boxe em minha frente e depois buscaram minha velha e já bastante usada toalha roxa. Fui passando-a sobre meu corpo, devagar nos braços, nas pernas e rosto. Meus cabelos ensopados foram embalados por uma segunda toalha.

Ao sair do banheiro fui recepcionada por uma brisa inesperada que entrava da janela aberta, as cortinas ficavam graciosamente dançando, indo e voltando com uma onda no mar. O tempo foi passando e o maravilhoso sol se pôs terminando sua tarefa diária de nos fornecer luz.
O jantar foi rápido e a louça ficou para eu lavar mais uma vez, os ponteiros do relógio voaram e a madrugada logo se fez presente.

Deitei na cama do modo como eu gostava de dormir, debruço e com a cabeça sempre virada para um dos lados disponíveis e confortáveis; o sono chegava como um convidado mais do que bem vindo. E depois de alguns minutos eu estava inconsciente, meus braços se esticaram e tomaram conta de toda cama. E como esperado eu sonhei de novo com o mesmo rapaz.

Minhas pernas não obedeciam ao meu comando, mesmo assim forcei-as para continuar me sustentando e prosseguindo com meus arrastados passos, uma guerra interna se formou dentro de mim: de um lado os fortes e resistentes nervos que eu ainda possuía, lutava pela minha obstinada vontade de saber quem era o rapaz perto do farol, o que era aquela intensa luz vinda do seu corpo. E do outro lado; o meu vergonhoso medo de continuar a minha busca desvairada pela satisfação da minha curiosidade. E ela estava aumentando cada vez mais, tinha como principal fonte de alimentação a pergunta que ecoava na minha cabeça. – Quem ele é? Meu coração agitava-se dentro de mim com violência, como um brado retumbante querendo impor-me um limite de emoções, mas as mais diversas delas se espalhavam facilmente pelo meu corpo, a adrenalina me cercava cada vez que meus olhos viam a torre iluminada pelo desconhecido. Novamente meus membros se recusaram a me obedecer, não correspondiam quando eu imitia a ordem de mexê-los, um grito entrou em erupção em minha garganta mais o reprimi antes que pudesse sair. Isso me custou uma breve perda do equilíbrio, que foi recuperado rapidamente assim que cheguei frente a frente com a construção almejada. De um modo estranho tive uma descarga de encorajamento, que percorreu todo o meu corpo deixando os lerdos membros agora imediatamente avivados.

Meus pés tomaram a dianteira da minha caminhada até a proximidade da construção, porém meu interior foi consumido pelo já conhecido e indesejado medo, permitindo ser sua prisioneira.

Meus olhos varreram cegamente a parede da construção, tentando achar o rapaz que á pouco estava aqui. Senti uma mão fria pressionar meu pescoço levemente e eu me virei para ver quem era.

Abri os olhos, ansiosa e sem fôlego.

O som emitido do despertador que estava na minha cômoda ao lado da cama soou como um estrondo, meu corpo se recusou a obedecer ao chamado, contudo juntei todas as forças que tinha e num pulo levantei-me da cama e me joguei debaixo do chuveiro, tentando despertar de vez todos os meus sentidos ainda sonolentos.

O tempo que fiquei no banho meu tomou todo o resto do que eu ainda possuía, por esse motivo não quis tomar o café da manha. Porém tive que passar pela cozinha e dar um bom dia para meus pais. O pão torrado e o café com leite sobre a perfeita mesa eram incrivelmente convidativos, atribuído com o delicioso queijo cortado em pedaços colocados com delicadeza num prato transparente, e também a pouca distancia de uma cesta de frutas tropicalíssimas, e por fim um suco de uva quase trasbordando no copo.

Em minha boca a saliva acumulada se debatia dentre os dentes na tentativa de fazer eu me render ao majestoso café da manha, meu estômago se contorcia reprendendo a minha decisão de sair sem comer nada, fui vencida pela tortura visual.
Então me sentei, a cadeira de madeira vazia ganhou vida e seus pés rangeram quando sobre ela minhas partes espalhadas confortavelmente se instalaram. Todos nós, eu meu pai e minha mãe, silenciosamente quietos, usufruímos de tudo que o estava ao alcance de nossos dedos.

Peguei minha mochila jogada no sofá e saí em disparada para o colégio, Certifiquei os meus pais que eu já havia saído com a batida da porta.

Quando voltei da aula, ainda dentro do carro vi meu novo vizinho.

Como sempre fui dar um mergulho para relaxar, meu corpo estava implorando por água, não para beber e sim para que tomasse conta de cada mínimo espaço dele, passando por meus cabelos louros, molhando o meu corpo por inteiro.

A água estava mais do que agradável, estava esplendida. Meu corpo se encolhia e esticava, empurrando a água e avançando aos poucos na imensidão ao meu redor. Então fiquei flutuando, inalando o máximo de ar que meus pulmões suportavam para continuar minha trajetória á nado, respirei o suficiente e mergulhei novamente, meus olhos se fecharam, tentei apreciar o vazio da minha mente, mas algo estava
errado.

Por isso, abri os olhos e pude perceber que algo prendia o meu pé, o meu corpo estava sendo impedido de voltar á superfície. Pensei em minhas opções, tentando não entrar em desespero.

Meus pulmões suplicavam por ar, outra vez me foquei em não entrar em pânico, no entanto meu coração acelerou brutalmente se debatendo tentando achar escapatória, meu pé solto agitava-se violentamente contra o que estava prendendo o outro, mais a força que sobre caía no pé preso era absurdamente forte demais para uma batida fraca conseguir soltá-lo.

Inesperadamente a lembrança do sonho veio, e deixei-a tomar conta dos últimos instantes de vida que eu ainda possuía. Então definitivamente fechei meus olhos, meus pulmões estavam ardendo por ar, e estavam sendo inundados aos poucos pela água.

(continua...)


Biografia:
Meu nome é Wellington Almeida,nasci no estado de são paulo, mais fui criado no interior do Paraná. Onde com muito orgulho surge deliciosas histórias para entreter-me e me fazer flutuar nas maravilhosas facetas da escrita.
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