Desde cedo o ser humano aprende a fazer escolhas. Ainda bebê, escolhe a chupeta que lhe agrada melhor o bico, cresce mais um pouco e já briga com a irmãzinha pelo desenho que quer assistir na tevê. Na adolescência decide a marca de tênis que lhe convém e quando se torna um jovem sempre opta por ser popular e namorar a menina mais cobiçada do pedaço.
Então esse ser alcança a maturidade, e resolve escolher a sua suposta cara metade. Casa-se, e tem filhos que com toda a certeza vão dar continuidade a esse ciclo de escolhas que compõem a trajetória de todos nós simples mortais nessa terra.
No entanto, podemos perceber que a maioria de nossas escolhas, são pautadas em nossas vontades e naquilo que nos convém ou nos traz algum tipo de vantagem certo? Nem sempre, penso eu. Pois é totalmente possível que decidamos por algo que nos seja extremamente nocivo (drogas), ou nada vantajoso.
E nesse caso, incluo a impaciência. Por sua causa, nos tornamos imprudentes e precipitados. Pensemos: quantos males causamos ou vivenciamos por nos faltar a bendita paciência? Quantas discórdias, palavras jogadas ao vento e julgamentos proferimos, tão somente por não sabermos esperar pacientemente a hora certa para falar ou agir.
Se entrarmos na questão dos relacionamentos, são incontáveis os números de decepções e frustrações causadas, pelo simples fato de não sermos pacientes e aguardarmos, ainda que não só a pessoa adequada, mas o momento certo para nos envolvermos.
A paciência é uma escolha feita por poucos. Quem a ela escolhe, é sábio. Ela gera a perseverança, que por si há de gerar a experiência e dar o fruto da esperança, sem a qual ninguém sobrevive.
Dessarte que aquele que decidir a ter por companheira, colherá de seus frutos e tudo que fizer certamente haverá de ter êxito.
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