Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
A Integridade de Jó (Jó 31)
Matthew Henry

Por Matthew Henry

Jó não diz as coisas que aqui estão registradas por orgulho, mas em resposta à acusação que era hipócrita. Ele entendia a natureza espiritual dos mandamentos de Deus, que alcança os pensamentos e intenções do coração. É melhor deixar que os nossos atos falem por nós, porém, em alguns casos, por nós mesmos e pela causa de Deus, devemos protestar solenemente a nossa inocência pelos delitos dos quais somos acusados falsamente. Os deleites da carne e o amor ao mundo são duas rochas fatais, e muitas pessoas se chocam contra elas. Jó protesta que sempre esteve cuidadosamente atento contra elas. Deus registra os fatos que estão relacionados a nós de uma forma mais precisa do que nós mesmos o fazemos; portanto, andemos com prudência. Jó evitava com cuidado todo o meio pecaminoso de se obter riquezas, e temia todos os ganhos que fossem alcançados ilicitamente, assim como todo o prazer proibido. O que possuímos neste mundo pode-se usar com conforto ou perder-se rapidamente, mesmo obtido honestamente. sem honestidade e felicidade estrita em todos os nossos tratos, não podemos ter uma evidência de verdadeira santidade. contudo, muitos religiosos são incapazes de permanecer neste fundamento!
Todas as contaminações da vida procedem de um coração impuro. A luxúria é um fogo na alma, e queima os que a agradam. consome tudo o que há de bom e desola a consciência. Acende o fogo da ira de Deus, o qual, se não for sufocado pelo sangue de Cristo, consumirá até a destruição eterna. consome o corpo; destrói a essência. As luxúrias ardentes acarretam graves juízos. Jó tinha uma família numerosa e a administrava bem. Ele considera que tem um Senhor no céu; como seríamos desfeitos se Deus fosse severo conosco? Devemos ser mansos e amáveis com quem nos relacionamos.
A consciência de Jó testifica sobre a sua conduta caridosa para com o pobre. Ele se estende muito neste tema, porque foi particularmente acusado a respeito. Foi terno com todos e jamais prejudicou a alguém. Observe os princípios pelos quais Jó se abstinha de agir sem misericórdia e caridade. Ele considerava que, se fizesse mal ao pobre, seria o mesmo que ir contra o Senhor, ao qual temia. o respeito aos interesses mundanos pode segurar um homem na prática de delitos; porém, somente a graça de Deus pode fazer com que odeie, tema e evite os pensamentos e todos os desejos pecaminosos.
Jó afirma que:
1. Nunca colocou o seu coração na riqueza deste mundo. Quão poucos são os religiosos ricos que recorrem ao Senhor como testemunha de que não se regozijam em seus grandes ganhos! Devido à determinação inconsequente de tornar-se ricos, há muitos que arruínam as suas almas, ou as machucam com muitos pesares;
2. Nunca foi culpado de idolatria. A fonte da idolatria está no coração, corrompe os homens, e provoca a Deus para que envie juízos contra uma nação;
3. Nunca desejou o sofrimento para o seu pior inimigo. se outros nos fazem mal, isto não justifica que nós o façamos a eles;
4. Nunca deixou de ser amável com os forasteiros. A hospitalidade é um dever do cristão (1Pe 4.9).
Jó defende-se da acusação de que era hipócrita. custa-nos muito confessar nossas faltas, pois estamos dispostos a escusá-las e a lançar a culpa sobre outras pessoas. Porém, quem assim encobre os seus pecados, não prosperará (Pv 28). Ele fala de seu valor em relação ao que é bom, como prova de sua sinceridade nisto. Quando os homens obtêm propriedades injustamente, são despojados justamente do consolo delas; semeou-se trigo, porém brotarão cardos. o que os homens não obtêm honestamente, nunca lhes fará bem algum.
Terminam as palavras de jó, com a ousada afirmação de que ele pode apelar a Deus, a respeito da acusação contra seu caráter moral e religioso como fonte de seus sofrimentos. Contudo, por mais confiado que fosse Jó, veremos que estava equivocado (40.4,5; Jo 1.8).
Que todos nos julguemos a nós mesmos; naquilo que sejamos culpados, busquemos o perdão no sangue que limpa de todo o pecado; que o Senhor tenha misericórdia de nós, e escreva as suas leis em nossos corações!


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Comentário dos livros do Velho Testamento:
http://livrosbiblia.blogspot.com.br/

Comentário do Novo Testamento:
http://livrono.blogspot.com.br/

Mensagens:
http://retornoevangelho.blogspot.com.br/

Escatologia (tempo do fim):
http://aguardandovj.blogspot.com.br/


Este texto é administrado por: Silvio Dutra
Número de vezes que este texto foi lido: 61668


Outros títulos do mesmo autor

Artigos Contentamento em Todas as Circunstâncias Matthew Henry
Artigos O Fariseu e o Publicano (Lucas 18.9-14) Matthew Henry
Artigos Os Desígnios de Deus São Infalíveis (Jó 42) Matthew Henry
Artigos Paciência nas Perseguições (I Pedro 3.14-22) Matthew Henry
Artigos O Beneplácito de Deus em Cristo Matthew Henry
Artigos Aplicações Rentáveis de Longo Prazo (Lucas 12.22-59) Matthew Henry
Artigos A Humildade Preserva a Paz (I Pedro 5.5-9) Matthew Henry
Artigos Vencendo as Tormentas Juntamente com Cristo Matthew Henry
Artigos Apoiados Num Firme Fundamento Matthew Henry
Artigos As Duas Portas e os Dois Caminhos Matthew Henry

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 21 até 30 de um total de 38.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
"Fluxus" em português - CRISTIANE GRANDO 62550 Visitas
Você acredita em Milagres? - Keiti Matsubara 62550 Visitas
MEDUSA - Lívia Santana 62533 Visitas
A Voz dos Poetas - R. Roldan-Roldan 62524 Visitas
Faça alguém feliz - 62522 Visitas
Entrega - Maria Julia pontes 62515 Visitas
RODOVIA RÉGIS BITTENCOURT - BR 116 - Arnaldo Agria Huss 62504 Visitas
Conta Que Estou Ouvindo - J. Miguel 62502 Visitas
O Velho - Luiz Paulo Santana 62491 Visitas
Arnaldo - J. Miguel 62480 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última