Filosofia
expressa em poesia
na rua à procura de sentido, da perfeita repetição
e sua pura página de livro já lido, respeita o que é são
e o que são
dois pombos apaixonados no Verão
pois ombros estão encharcados de lágrimas que vocês verão
Mas são lágrimas de crocodilo, larga o drama
Práticas onde praticas e complicas perto do Nilo, uma farsa de chama
Porque essa nunca teve acesa
o que esta peruca passou e esteve ilesa
Mentias quando dizias que paravas de mentir
Fugias enquanto tias não tinham asas para fugir
Mas todos os dias, sais e chegas tarde
Mesmas manias, vais, cheio de negras para o inferno que não arde
No frio inverno que faz parte de ti
Vi-o eterno mas interno e traz arte do que vi
Eu li
o teu fim
sentado num banco de jardim
desesperado por um santo sim
acertaste e olhaste para mim
estudaste mas nunca pensaste que seria assim
De dentro, criaste um motim
Fizeste o que não quiseste e mudaste
integraste a peste para um grupo traste
Lenha ardida pelo fogo da vida
Orquestra destruída pelo desafogo da tua querida
Simplifica, justifica, acredita e nada de complicações
Optimiza, intensifica a dica e fica pela errada estrada de implicações
Fornece, protege, perdoa mas não esquece
Isto aquece, adormece à toa no que se oferece
Acontece, aparece uma boa manada de stress
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