Minha mente me atormenta incansavelmente, o cansaço de meus olhos não se rendem à tortura magnífica de horrores dentro de mim.
A crueldade dos meus atos se revoltou contra mim, e eu fraca me rendi aos meus temores. Dúvidas, incertezas, impaciência, insônia são as poucas coisas que não me deixam descansar dessa incessante batalha.
E arduamente eu luto contra mim mesma, nesse mar de causas e caos. Luto contra meus temores, luto contra o medo da perda e o erro preocupante que causou dor à quem sempre me amou incondicionalmente.
Luto contra meu coração e observo razão e sentimento se engalfinhando no meu corpo. Meu espírito cansado de dor e sofrimento se despede aos poucos, causando uma cruel e intensa dor.
E eu me vejo na minha própria guerra de razões, lutando contra tudo e todos pelo próprio egoísmo. Sendo insensível e autoritária com as pessoas que querem me ver sorrir, mas como sorrir quando tudo é motivo para abaixar a cabeça e desistir?
E as menores coisas me consomem, já que as grandes fizeram o favor de acabar com toda a felicidade alternada dentro de mim.
Chega uma hora que sorrir é só mais uma falsidade, para não acabar com tudo ao meu redor. Depois de tanto apanhar, não tenho mais forças para me levantar.
Não consigo mais ser forte, passei tanto tempo em pé que até o menor dos ventos me derrubaria, minha armadura está danificada e minha espada foi quebrada nas batalhas e a filosofia aqui imposta só mostra o sofrimento de um ser que a cada segundo perde sua própria batalha.
O caos me consumiu, a revolta e a tristeza estão lado a lado empunhando suas espadas direto no meu coração que ama, mas que sofre. Somente um ataque e nada terá mais volta.
Uma das colunas de apoio do meu castelo foi completamente destruída, eu não suportarei a queda de mais uma, tudo irá desmoronar.

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