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SALMO 35
Aradia Rhianon

SALMO 35
Pleiteia, SENHOR, com aqueles que pleiteiam comigo; peleja contra os que pelejam contra mim.
2Pega do escudo e da rodela, e levanta-te em minha ajuda.
3Tira da lança e obstrui o caminho aos que me perseguem; dize à minha alma: Eu sou a tua salvação.
4Sejam confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida; voltem atrás e envergonhem-se os que contra mim tentam mal.
5Sejam como a moinha perante o vento; o anjo do Senhor os faça fugir.
6Seja o seu caminho tenebroso e escorregadio, e o anjo do Senhor os persiga.
7Porque sem causa encobriram de mim a rede na cova, a qual sem razão cavaram para a minha alma.
8Sobrevenha-lhe destruição sem o saber, e prenda-o a rede que ocultou; caia ele nessa mesma destruição.
9E a minha alma se alegrará no Senhor; alegrar-se-á na sua salvação.
10Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem é como tu, que livras o pobre daquele que é mais forte do que ele? Sim, o pobre e o necessitado daquele que o rouba.
11Falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia.
12Tornaram-me o mal pelo bem, roubando a minha alma.
13Mas, quanto a mim, quando estavam enfermos, as minhas vestes eram o saco; humilhava a minha alma com o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio.
14Portava-me como se ele fora meu irmão ou amigo; andava lamentando e muito encurvado, como quem chora por sua mãe.
15Mas eles com a minha adversidade se alegravam e se congregavam; os abjetos se congregavam contra mim, e eu não o sabia; rasgavam-me, e não cessavam.
16Com hipócritas zombadores nas festas, rangiam os dentes contra mim.
17Senhor, até quando verás isto? Resgata a minha alma das suas assolações, e a minha predileta dos leões.
18Louvar-te-ei na grande congregação; entre muitíssimo povo te celebrarei.
19Não se alegrem os meus inimigos de mim sem razão, nem acenem com os olhos aqueles que me odeiam sem causa.
20Pois não falam de paz; antes projetam enganar os quietos da terra.
21Abrem a boca de par em par contra mim, e dizem: Ah! Ah! os nossos olhos o viram.
22Tu, Senhor, o tens visto, não te cales; Senhor, não te alongues de mim:
23Desperta e acorda para o meu julgamento, para a minha causa, Deus meu e Senhor meu.
24Julga-me segundo a tua justiça, Senhor Deus meu, e não deixes que se alegrem de mim.
25Não digam em seus corações: Ah! alma nossa! Não digam: Nós o havemos devorado.
26Envergonhem-se e confundam-se à uma os que se alegram com o meu mal; vistam-se de vergonha e de confusão os que se engrandecem contra mim.
27Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente: O Senhor seja engrandecido, o qual ama a prosperidade do seu servo.
28E assim a minha língua falará da tua justiça e do teu louvor todo o dia.


Senhor seja meu protetor em todos os minutos da minha vida. Estende o teu escudo contra todos os meus inimigos. Desvia de mim lanças setas, maldições, pragas, desgraças, fomes, inveja. Liberta-me da maldade dos que me oprimem e dos que falam pelas minhas costas.
Somente tu, meu Senhor, sabes as necessidades de minha alma, e pode elevar-me acima destes abutres.
Anseio por teu socorro imediato, Senhor, venha depressa, com tua luz, livrar-me das densas nuvens que toldaram meu céu de bem aventurança.
Dai-me socorro imediato, faça-me vencedor entre todos os meus inimigos, levarei em frente o bastião com teus ensinamentos por onde quer que eu vá.
Sinto-me feliz em louvar-te e à noite quando o vento do deserto varre a areia que penetra todas as fendas, e os chacais uivam observando a lua sei que além desta paisagem árida e triste, estás com tua glória, e onipresença comandando teus exércitos e protegendo teus seguidores.
Repouso em paz no meio dos chacais e das víboras, eles não podem sentir-me, pois velas o meu repouso e proteges o espaço onde me abrigo após um dia de luta e caminhada.
     


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