As vezes gostar é se permitir arder…
É se permitir ser…
Arder de amor… as vezes de dor…
Ser exatamente quem se é…
Flexível para mudar e para aceitar mudanças…
É amar-se… porque de tanto amar-se, transborda-se…
E quando transborda, não existe meio amor… amar menos ou amar mais…
Amar animais e não plantas… ou plantas e não os racionais…
É o gostar que fervilha… que brilha… que aurora…
É da mistura das histórias que transforma…
É querer bem, querer mais… querer sempre…
É deixar livre o coração, para ele pousar onde quiser… onde estiver feliz, onde a acolhida for boa…
É aceitar corações livres, que pousam e ficam por escolha… E que podem partir a qualquer momento…
É acreditar que a verdade é aquele momento, e que nada mais pode ser tão mágico…
O gostar… é assim… um querer tão bem que surpreende…
Uma surpresa tão boa que encanta…
Um encanto tão bom que faz viver…
Um viver tão lindo que faz sonhar…
E é no sonho que a gente se encontra… de verdade, com a gente mesmo…
E entende que tudo é agora… e todos são um só… e que o amor é uno… e jamais pode haver meio amar.
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