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O QUE É O FUTEBOL
Diga não a violencia
JONES CHAVES QUEIROZ

Resumo:
A quem vai ao estádio para torcer e vibrar pelo seu time e a quem vai ao estádio para prejudicar o bom andamento do futebol.

Ao analisar uma partida de futebol, lembrei de um amigo meu, que ao convidar-lhe para assistir uma partida de futebol pela TV, tinha a resposta na ponta da língua: “ Eu, ver um monte de homem correr atrás de uma bola!”. Neste ponto de vista, veio uma indagação na minha humilde linha de raciocínio. Sou um dos milhares de torcedores, que se simpatiza com o clube, mas, jamais colocou os pés num estádio. Olha que o ímpeto de defender, criticar e esbravejar quando algum rival nos provoca, é uma questão psicológica sem explicação, imagina os torcedores que comparecem aos estádios, que vibram e são capazes de cometer loucuras e até ultrapassar os limites da rivalidade. Fanatismo gera doença quando extrapola esta linha e daí não somos capazes de nos raciocinar, transformamos em selvagens e praticamos crimes em razão de um simples ato de torcer. Nada justifica. Há uma certa razão o meu amigo. Se levarmos em conta a discussão e a violência no futebol, poderíamos expor que enquanto brigamos pela defesa de tal clube esportivo, espancando e matando, os jogadores que estão em campo, ficam milionários, apenas correndo atrás de uma bola.
     Longe de mim ir contra uma das paixões dos brasileiros. Estou apenas alertado que ceifar vidas pelo hábito de torcer, não condiz com a realidade. Mas, ir ao estádio torcer harmoniosamente é um dever de todos e um direito ao lazer constitucional. A palavra zoação substituiu a palavra brincadeira. Quando um ironiza ou critica, comenta: “estou só zoando” dependendo do temperamento do outro, não termina bem. Em muitos estádios, as famílias estão retornando, graça a conscientização e as campanhas realizadas na mídia. A quem diga que a violência parte de uma minoria, que em vez de promoverem a paz, justificam a má fase do seu clube, para depredar, violentar e quebrar o patrimônio público. A estes repudio e lamento, não são torcedores e sim criminosos e baderneiros. Deveriam dar lugar para quem realmente tem espírito esportivo. O que deveria ser ambiente de recreação, passa a ser utilizado como ringue e quem foi ao estádio para ver o bom futebol, acaba sendo alvo destes meliantes. Tem torcedores que pensam que deveria existir somente o seu time, ignorante e presunçoso, caso isto ocorresse, seria deprimente e de uma frustração sem tamanho, quem seria o adversário! Ele mesmo! Ora, é pelas diferentes cores das flores, que o jardim fica lindo. Imagina um jardim com uma cor de flor somente! Seria muito sem graça. Então! Respeitar as diferenças é uma qualidade inenarrável. Vamos ser mais humano, mais digno no momento de expressar o nosso favoritismo, praticando boas maneiras. Enriquece o nosso futebol, participando da vida do seu time e construindo a não violência nos estádios.

                                                                       J. Chaves


Biografia:
Jones Chaves Queiroz, nascido na cidade de Abre Campo/MG, no dia 11/06/1964, onde morou até os 11 anos. Mudou para a cidade de Contagem/MG onde concluiu seu estudos. Se casou com Maria Elza em 1990, onde teve dois filhos: Lorrana, hoje com 19 anos e Lindemberg com 15 anos. Reside atualmente na cidade de Betim/MG. Trabalha na área administrativa como funcionário público da Prefeitura de Contagem e cursa direito na faculdade Pitágoras em Betim.
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