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O jamais dos astros
Maria

¨Existem coisas sobre as quais não temos o controle de mudar. Só nos cabe aceitar a verdade nelas contida e viver em harmonia com a vida¨.

Conformada em viver na noite
que é o tempo das luas errantes,
renuncia cada dia,
com o coração pesaroso
e cheio de dor ao nascer
de um novo dia.

Foi um parto difícil esse
de compreender que
luas nascem e morrem
na noite escura
e sóis nascem
todos os dias
para trazer seu calor
para os abençoados
a viver na luz.

Só os privilegiados
podem tocar essa estrela
com a mão.
Resta saber se sabem
o quanto são privilegiados.

À lua dourada de prata
pelo cansaço do tempo,
resta o navegar solitário
entre as estrelas da escuridão.

E a saudade dos dias
em que a lua passeava
ao meio-dia ou quando
encontrou-se algumas
parcas vezes com a luz do sol
que demorava-se para se pôr,
marcaram para sempre a vida
desses dois astros de luz,
condenados a viverem
separados para sempre.

Um na luz do dia e o outro
na escuridão da noite.

E todas as noites o sereno cai.
São as lágrimas da fria
e lívida lua
que nunca pode sentir
o calor do sol.

E todos os dias o sol
seca essas lágrimas
para a lua tornar
a derramá-las
na noite que já chegou.

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