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RESPOSTA A UMA CRÔNICA SOBRE BUNDAS
Arnaldo Agria Huss

Resumo:
Bunda sempre foi motivo de muitas e muitas conversas, não só entre os homens, mas também entre as mulheres. Este texto foi enviado como uma resposta bem humorada à autora da crônica "Somos muito mais que bundas", publicada num jornal da cidade de Santos/SP. Fiz algumas alterações de forma a não invadir a privacidade da cronista que não escreve mais no referido jornal.



Tomo a liberdade de contatá-la novamente, desta vez para tecer alguns comentários sobre sua crônica que fala sobre bundas, publicada na edição de 13 de janeiro de 2006.

Não vou comentar sobre os detalhes dos olhares que os homens dão para as belas bundas femininas que circulam por aí, seja na praia, seja em shoppings, seja em qualquer local. Os homens olham para as bundas das mulheres assim como as mulheres também olham para as bundas dos homens (neste caso mais especificamente na praia), pois você já deve ter lido que um dos maiores fetiches femininos é a bunda masculina. Pode fazer uma enquete e vai descobrir que essa admiração feminina é muito maior do que se imagina.

Eu realmente olhei sua crônica com muito bom humor, e, desta forma, entendi certas colocações que faz, como, por exemplo, a afirmação da inteligência feminina e as declarações de Elke Maravilha sobre as besteiras dos homens. Que a mulher é inteligente, todos nós sabemos, caso contrário não teria conquistado o espaço que conquistou na sociedade e, principalmente, no campo profissional.

Guerra dos sexos, feminismo, machismo, quem é melhor? Bobagem! Segundo Kissinger isso é impossível, pois existe muita confraternização entre os inimigos.

Espelhar-se nas “besteiras” que os homens fazem (como disse Elke) é uma colocação sem sentido que ela faz, pois afinal de contas, não só os homens fazem besteiras, todo ser humano as faz, seja homem, mulher, criança ou velho, em qualquer época da vida. Quer besteira maior do que o que se faz no Big Brother, com a participação de homens e mulheres? É esse tipo de coisa que leva cada vez mais a mulher a se banalizar e perder o respeito que conquistou, sendo tratada por cachorra, cadela e outros adjetivos que não cabem aqui. Uma pena que estejamos nessa fase, onde a mulher caminha cada vez mais para o fundo do poço, em grande parte por culpa dela mesma.
A moda agora qual é? Usar calça, short ou bermudinha de cós baixo com uma blusinha curta para mostrar a calcinha (às vezes, outras coisas mais). E isso não é só menininha que faz; mulheres quarentonas (como seu gordinho da praia) aderiram à moda e mostram o que não deveria ser mostrado, por total falta de atrativos. Isso também é meio ridículo... Mulheres maduras não aceitando o passar do tempo, tentando fazer-se passar por garotinhas indefesas.

A certa altura da crônica você pergunta: será que faz bem à mulher essa admiração? Claro que faz, caso contrário não teriam certas atitudes como essa que citei acima, por exemplo. Agora se a admiração é pelo belo ou por pura sacanagem, isso eu não entro no mérito. Mas, você sabe que em quase tudo que o homem faz tem um pouco de sacanagem. Então... Questão de educação, criação, visões de vida, etc.

O homem não se torna ridículo quando olha para uma bunda feminina, assim como a mulher não se torna ridícula quando olha para uma bunda masculina. O que é belo tem que ser admirado e a bunda deveria estar incluída nas novas 7 maravilhas do mundo.

Terminando, concordo com seu final quando diz que essa situação ainda vai durar muito, independente do que se vê ou não se vê na praia. E não há passeata, com toda a mídia possível presente, que vá mudar esse estado de coisas, pois uma bunda é uma bunda, o resto é coadjuvante.
Saudações bundalizadas
Arnaldo

******


Biografia:
Se as pessoas conhecem os meus textos, isso é o suficiente. Eles dizem tudo o que eu tenho a dizer, mesmo que as situações descritas não tenham acontecido diretamente comigo.
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