Tudo quieto
à minha volta.
Estou só.
E vou para
dentro de mim.
Para meditar.
Para pensar.
Penso,
na voz
do silêncio.
O que ela fala?
O que me diz?
Entendo sua
mensagem
silenciosa.
Diz que
no nascer
do novo dia,
a lua
já desapareceu,
pingos de chuva
dançam nos fios
iluminados pela
luz do sol.
E as telhas
de barro
do telhado
chamuscadas
pelo fogo,
dilaceradas
pelas lâminas
de prata,
se guarnecem
de muitas flores,
para o
novo dia
que nasceu.
Quando a lua
já se esmaeceu,
e então,
surge
a calmaria,
depois
do vendaval.
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