Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
DESTINOS CRUZADOS
PARTE 8
RODRIGO FERREIRA THOMÉ

Resumo:
Anteriormente em DESTINOS CRUZADOS... Ana Carolina leva Esther para o hospital, Branca também vai, Ana Carolina dá uma surra em Branca no hospital, Felipe vai visitar Esther que está desacordada por causa do tiro, entra uma enfermeira e dá em cima de Felipe que não resiste, Esther acorda e se depara com o namorado com outra

- Sai do meu quarto, agora! Some daqui Felipe antes que eu grite! - Diz Esther com lágrima nos olhos, logo Felipe e a enfermeira saem, Felipe na porta vira-se para Esther que de imediato berra.
- Sai daqui! - Berra - Nunca mais olha na minha cara. - Diz Esther, Felipe sai cabisbaixo. Esther começa a chorar, logo Ana Carolina entra na casa.
- Esther! Você acordou! - Diz feliz Ana Carolina.
- Mãe!? - Pergunta Esther enxugando as lágrimas. Ana Carolina corre até ela e a abraça.
- O que aconteceu mãe? - Pergunta Esther, Ana se emociona.
- Mãe!? Quanta emoção minha filha, sempre sonhei durante anos em ouvir você me chamar assim, eu te amo filha, muito. - Ana Carolina se emociona abraçada de Esther, Branca está passando pelo corredor e ao deparar-se com Esther e Ana Carolina abraçadas lacrimeja, ela passa despercebida pelo corredor e sai do hospital indo para fora, num lugar deserto, ela senta-se no chão pensativa e começa a chorar desconsolada por causa de Esther. No quarto Ana Carolina e Esther conversam.
- Esther, o que acha que depois que você se recuperar fazermos uma viagem, só mãe e filha, hein? - Esther sorri.
- Ótima ideia. - Alguns dias depois Esther se recupera, a polícia passa a investigar o atentado, todos da família ficam olham para Branca com repulsa por suspeitarem que ela foi a mandante do atentado. Esther está aproveitando uma longa e boa viagem com Ana Carolina pela Amazônia. Elas estão prestes a voltar de lá.
- Ai mãe, tem certeza que é uma boa voltar? - Pergunta Esther arrumando as malas.
- Sim Esther, já chegou de a hora de encarmos aquele povo todo e depois eu preciso ter de volta tudo que é meu, minha empresa e quem sabe até meu marido. - Diz Ana Carolina.
- O meu pai, como ele foi cúmplice da Branca esse tempo todo? Nos enganando, ficando com ela! Como ele pôde? - Pergunta Esther revoltada.
- O seu pai sempre foi um troxa Esther, facilmente influenciável e aquela mulher é muito ardilosa, ela é capaz de enganar a todos facilmente! Eu me impreciono com ela! É uma cobra - chora - mas ela vai pagar por tudo! Ah se vai!
- O destino vai lhe dar tudo que é seu mãe.
- E eu vou ajudar, ela se apossou do meu destino como se fosse nada, madita hora que há mais de 20 anos atrás nossos destinos se cruzaram, eu lamentei durante anos naquele inferno por isso, agora ela vai lamentar por novamente nossos destinos se cruzarem, ah se vai! - Diz Ana Carolina com ódio no olhar. Ana Carolina e Esther voltam ao Rio de Janeiro elas vão até a casa de Ana Carolina, Branca fica sabendo da volta de Ana Carolina para o Rio.
- Então a infeliz da Ana voltou, que ótimo! Precisamos acertar umas coisas pendentes nossa, ah se precisamos! - Diz Branca em seu apartamento para si mesma, tensa. Logo Ana Carolina e Esther chegam ao apartamento de Ana.
- Mãe, nós precisamos ter uma conversa com o nosso pai, eu fiquei sabendo que ele não para de beber, eu to com muita dó da Brenda, minha meia-irmã tadinha segurando toda a barra sozinha. Eu vou visitar ela e pegar minhas coisas. - Diz Esther.
- Vou com você. - Diz Ana.
- Não mãe, eu preciso resolver as coisas com minha irmã e a minha mãe... Ah desculpa, mas ela quem me criou. Agora eu entendo porque eu era a especial, a que a Branca tinha mais cuidado. - Diz Esther.
- Eu tenho que admitir, mesmo com tudo a Branca sempre te amou muito. - Diz Ana Carolina com lágrimas nos olhos.
- Ela não me ama mãe, ela é obcecada por mim, obcecada. - Diz Esther indo embora, ela vai até o apartamento e abre a porta, ela entra e olha para todos os lados e não vê ninguém.
- Ufa, a Branca não tá aqui... A última coisa que eu precisava era encarar ela nesse momento! - Diz Esther tensa. Ela vai até o quarto de Brenda onde a encontra chorando a única coisa que fez durante todos esses dias por não aguentar tanta pressão. Ela vai até Brenda e a surprende abraçando, emocionada.
- Ô irmã! O que aconteceu com você? - Pergunta Esther. Brenda se levanta e se senta, enxugando as lágrimas.
- Eu não to aguentando, essa família cheia de mentiras, desestruturada! Nosso irmão tá pelo meio do mundo perdido usando drogas e com AIDS, se ainda tiver vivo, nossa mãe é uma maluca obsesiva que há anos atrás roubou tudo da melhor amiga inclusive a filha e hoje... Hoje é uma desnaturada, uma maluca que mandou fazer um atentado contra uma pessoa e te machucou, minha mãe é um ser humano despresível, o nosso pai, ah um exemplo de força, tá de bar em bar enxendo a cara! Eu não aguento sozinha tanta pressão, eu não aguento Esther, eu não posso! - Esther começa a chorar e abraça forte a irmã.
- Não importa o que vai acontecer, você sempre será minha irmazinha amada que eu amo muito. Já sei, vem morar com a gente, comigo e com a minha mãe.
- Eu sou a filha da mulher que tentou acabar com a sua mãe, ela não seria capaz de me aceitar em sua casa e eu não a culpo. - Diz Brenda.
- Nada disso! Vem com a gente? Bom, vou arrumar minhas coisas e já volto aqui. - Esther sai do quarto e se depara como Branca entrando na casa.
- Minha filha! - Diz Branca correndo para abraçá-la.
- Não toca em mim! Eu não sou sua filha. - Diz Esther.
- Por favor, Esther eu te criei! - Diz Branca com lágrimas nos olhos.
- Você me roubou! Não só a mim, ao meu pai, ao dinheiro, tudo da minha mãe, tanta inveja, porque hein? Não me importa mais, adeus Branca. - Diz Esther indo, Branca violenta segura no braço de Esther.
- Tá me machucando, me larga! - Diz Esther - Me larga, senão eu grito! - Brenda ao ouvir sai do quarto.
- Nunca, você é minha filha e você não vai! - Diz Branca, lágrimas começam a escorrer do rosto de Esther.
- Por favor, me deixa em paz! - Diz Esther, Esther puxa seu braço de Branca e sai correndo.
- Esther! - Berra Branca que corre atrás de Esther desesperada. Brenda também corre atrás. Esther sai correndo e entra em seu carro, logo Branca entra no seu também e começa a perseguir Esther.
- Ela vai pra casa da mãezinha dela - possuída de ódio - eu também vou, eu vou ser a única mãe dela, eu sou a mãe dela, eu! - Diz Branca. Brenda chega a porta do prédio e entra num taxí. Logo elas chegam no prédio, Esther sobe alterada sem notar que está sendo perseguida. Branca para o carro em frente ao prédio, ela abre um compartimento do carro e tira um revólver. Ela sai do carro com o revólver na mão. Brenda ao vê-la com o revólver na mão quase tem um ataque.
- Ai meu Deus! - Diz Brenda vendo tudo. Brenda desce do taxí. No prédio Esther entra nervosa e conversa com Ana Carolina.
- Ai mãe, foi horrível lá! - Diz Esther. Esther a abraça, no térreo do prédio Branca entra armada, todos a olham assustados. Um porteiro vai até Branca.
- Dona Branca, a senhora não pode entrar nesse prédio, muito menos assim. - Diz o porteiro desafiado, Branca levanta a arma e aponta para ele.
- Vamos ver se você é macho o suficiente pra me impedir, seu bosta! - Esbraveja Branca assustando todos ainda mais. O porteiro se afasta com as mãos ao alto, ela anda até o elevador, ela abre, expulsa todos do elevador e sobe o porteiro corre para avisar Esther.
- Alo Esther, a Branca tá subindo e ela... - Esther desliga rapidamente com o objetivo de interceptar Branca. Ela sai correndo.
- Vai pra onde filha? - Pergunta Ana. Esther sai desesperada sem responder, pelo corredor e para em frente ao elevador, quando sai de lá Branca alterada. Esther se choca.
- Sai daqui agora Branca! - Grita Esther.
- Filhinha, vai ficar tudo bem, essa Ana é só uma impostora, mas vai ficar tudo bem, nós vamos voltar pra casa e seremos muito felizes, eu, você o Osvaldo e quem sabe até a Brenda? - Diz Branca totalmente doente.
- Você é uma doente! Você só passa por aqui se me matar primeiro Branca. Anda me mata, quero ver se tem coragem! - Diz Esther. Branca a pega e dá uma coronhada em sua cabeça, fazendo-a a cair, ela vai até o prédio de Ana Carolina e bate a porta, Ana Carolina abre e se assusta.
- Oi Ana, saudades de mim? - Pergunta Branca entrando assustada. Brenda sobe no prédio e ao entrar no corredor desesperada se depara com Esther, tentando se levantar. Esther se levanta e abraça Brenda.
- Vamos Brenda, nós temos que impedir aquela maluca! - Elas correm até o apartamento de Ana Carolina que está trancado.
- Abre! Sua doente, abre essa droga! - Berra Esther do lado de fora.
- Por favor mãe, deixa a gente entrar, vamos conversar! - Diz Brenda suplicando.
- Está ouvindo Aninha, são as crianças. - Ao mesmo tempo que Branca está lá, Guilherme resolve reaparecer na casa de Branca. Ela entra na casa depois de dias consumindo drogas seguidamente, ele entra descalso, só com a roupa extremamente suja e rasgada do corpo. Com uma forte gripe em decorrencia da AIDS, ele entra para procurar mais mercadoria para trocar por droga, já que todo seu dinheiro e tudo que tinha já acabou.
- Ótimo, não tem ninguém aqui, eu preciso de cocaína, eu preciso! - Diz Guilherme fungando o nariz, ele vai até a televisão e puxa a tomada assim que ele pega ele sente uma dor no coração.
- Ai! - Diz Guilherme caindo desacordado no sofá passando muito mal e extremamente debilitado por causa da AIDS e das drogas. Enquanto isso no apartamento de Ana Carolina, Branca continua apontando sua arma para Ana Carolina.
- Larga isso, ouve elas, abre essa porta! - Suplica Ana Carolina.
- Nunca, eu vou te matar sua vadia dos infernos! Eu vou te matar! - Diz Branca.
- Miserável, eu te odeio! - Diz Ana Carolina. - Eu sei, você o tempo todo, há 20 anos atrás se aproximou de mim já querendo roubar tudo que é meu, você tinha inveja, eu pegar lepra foi a ocasião perfeita pra você fazer o que quis não é sua cadela? Achou que eu ia morrer naquele leprosário com minha pele caindo aos pedaços tudo enrrugada e nojenta. Mas não, eu to aqui viva e linda, a lepra não me fez tantos estragos como o tempo em você! Ah sim, o tempo foi seu inimigo, tá vendo como ele é justo? O tempo, ele já foi muito injusto comigo!
- Cala a boca!
- Mãe, pelo amor de Deus, não faz besteira! - Grita Brenda chorando desconsolada.
- Eu sei que você vai me matar, é uma covarde, vir com arma! Porque sabe que mão a mão eu te dou uma surra que nem aquela do hospital! Mas por que tanto ódio de mim? Por que tanta inveja? Por que o tempo inteiro querendo de destruir hein? - Pergunta Ana - Responde!
- Tá bom, eu conto, era pra nós duas termos tudo igual, era pra nós duas termos tudo igual, mas daí o destino quis assim e nos separou. Eu fui abandonada, excluída, vivi numa familiazinha adotiva de quinta! - Diz Branca furiosa. Esther e Brenda escutam.
- E o que eu tenho a ver com isso? - Pergunta Ana Carolina.
- Porque a nossa mãe nos abandonou, porque o que você tevê era pra ser meu, sua irmã! - Diz Branca deixando todos em choque.


Biografia:
Olá gente, me chamo Rodrigo, sou espôntaneo, alegre, faço teatro, escrevo histórias, sonhador e SEMPRE de bem com a vida! Já escrevi O FUTURO, A ILHA DO TESOURO, EM NOME DO AMOR, DESTINOS CRUZADOS e LINHAS DO AMOR nesse site. Postador e escritor do site http://alvonatv.wordpress.com onde escreverei "RELAÇÕES PERIGOSAS - Um tiro no escuro não escolhe sua vítima
Número de vezes que este texto foi lido: 52817


Outros títulos do mesmo autor

Cartas CONFIRA ESTREIA BOMBASTICA DE "RELAÇÕES PERIGOSAS" RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Cartas SE VOCÊ TEM SEGREDOS FIQUE LONGE DE "RELAÇÕES PERIGOSAS" RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Cartas DESVENDE O MISTÉRIO E SE AFASTE DE "RELAÇÕES PERIGOSAS" RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Cartas UM TIRO NO ESCURO NÃO ESCOLHE SUA VÍTIMA RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Cartas NOVIDADES PEDRAS PRECIOSAS RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Poesias PEDRAS PRECIOSAS [CAPÍTULO 1] RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Cartas O JOGO ESTÁ MAIS PERIGOSO DO QUE NUNCA - PEDRAS PRECIOSAS RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Cartas O PERIGO E A SOBREVIVÊNCIA NÃO CAMINHAM LADO A LADO RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Cartas GRANDES NOVIDADES! RODRIGO FERREIRA THOMÉ
Romance LINHAS DO AMOR RODRIGO FERREIRA THOMÉ

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 80.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 69012 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57919 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 56760 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55835 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55110 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 55058 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 54941 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54889 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54814 Visitas
Coisas - Rogério Freitas 54804 Visitas

Páginas: Próxima Última