Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
PRESENTE DE DEUS
ANTONI DI VANELLA

Resumo:
-     Já notou como ele é lindo, parece um anjinho, sabia que eu estou achando que em presente de Deus para nós, ele não tem mais mãe e provavelmente não tenha mais pai, portanto, não podemos deixá-lo desamparado. Podemos dar todo o nosso carinho e fazer dele o nosso filho, o que não podemos ter.

Fiquei com a criança, já que era o único que não tinha filhos, não sabia qual seria a reação de minha mulher, se ela gostaria ou não de ficar com o bebe. Quando cheguei minha mulher me viu com a criança em meus braços, e queria uma explicação, quem era aquele bebe. Comecei a explicar o que havia ocorrido em mínimos detalhes e expliquei que não poderia deixar aquela criança para morrer.
Ela pegou a criança nos braços e foi lhe dar algo para comer e já gritou para mim:
-     Vai comprar o leite do bebe, que não temos.
Com um sorriso no rosto sai foi comprar o leite. Chegando na mercearia, vi alguns homens falando sobre o que tinha ocorrido no bairro dos ricos.
-     Vocês viram o que aconteceu lá naquele bairro?
-     Vi sim um monte de casa saqueada, tinha uma grande bagunça, estão dizendo que vai começar uma revolução de novo.
-     Mas, nem acabou uma, como pode começar outra? Eu não aguento mais revolução!!
-     É para melhorar a riqueza deles que tem essas revoluções.
Comprei o leite e sai correndo para casa, muito preocupado de eles descobrissem o que aconteceu.
-     Amor, estou muito preocupado, será que foi certo que nós fizemos?
-     E você deixaria esses homens barbarizarem ainda mais aquela mulher e matassem o bebe?
-     Foi um impulso, não deu para controlar, quando vimos já estávamos dentro da casa batendo naqueles homens. E agora o que vai acontecer com a gente? – Perguntei preocupado
-     Fique sabendo que não casei com nenhum homem covarde e sem fé. Confie em Deus ele vai ajudar para que nós sairmos desta situação, e não fique preocupado não vai acontecer nada, porque eles não vão querer mexer em algo que eles mesmos criaram, vão dizer que foram arruaceiros que não conseguiram pegar.
Fomos dormir e no outro dia nem fui trabalhar, os noticiários eram que haviam morrido mais de 100 pessoas no bairro dos ricos, mas não falou de nenhuma estrangeira e seu filho. Ilca e eu começamos a conversar:
-     Estou muito preocupado com o que aconteceu, estou pensando em devolver o menino ao governo.
-     Você esta louco? O que vai dizer? Como vai explicar a morte da mulher? Por que estava passando no bairro dos ricos?
-     Vou falar a verdade, como tudo aconteceu.
-     E você acha que eles vão te dar uma medalha, e ainda mais por ter matado os homens do governo?
-     É você tem razão. Mas, como vamos explicar o menino, como vamos criá-lo?
-     Também não sei, mas vamos confiar em Deus que ele vai nos dar uma saída. Vamos esperar as noticias se alguém procurar uma criança, podemos devolver dizendo que a achamos na rua sem lá.
-     Agora, você acha que eles vão acreditar? Na realidade não deveria nem ter o trazido para cá, coloquei a sua vida e de todos no bairro em perigo, não sei o que fazer?
-     Já notou como ele é lindo, parece um anjinho, sabia que eu estou achando que em presente de Deus para nós, ele não tem mais mãe e provavelmente não tenha mais pai, portanto, não podemos deixá-lo desamparado. Podemos dar todo o nosso carinho e fazer dele o nosso filho, o que não podemos ter.
-     Você esta amando esta situação, não é, sei o quanto é importante ter um filho, e ontem quando o peguei pensei a mesma coisa, o nosso filho, alguém para darmos todo o nosso amor. Há muito tempo não vejo esse olhar de alegria e satisfação, nunca te vi tão feliz como hoje. Vamos ficar com ele, mas se alguém procura-lo vamos ter que devolvê-lo.
-     Você é o amor da minha vida, nunca me senti tão feliz, vou dar todo o meu amor para ele, e cuidar com muito carinho, vamos sentir muito orgulho dele, vamos transformá-lo em um grande homem.
-     Já esta empolgada, mas vai de vagar, eu não quero te ver triste de novo, não pode esquecer que talvez tenhamos que devolvê-lo.
-     Não quero pensar nisso agora, mas temos que dar um nome para ele?
-     Nome? Mas ele deve ter um?
-     Não, um nome estrangeiro não, ai que vai levantar suspeitas, temos que dar o nome daqui?
-     E qual seria o nome?
-     Já que eu acho que ele foi um presente de Deus, colocamos de BOGDAN, gostou BOGDAN BRILLINGER?
-     È gostei é um lindo nome, pode ser Bogdan.


Próximo Texto:
A VINGANÇA, ADOLESCENTE


Biografia:
Tenho blogs: http://mulheresfortesodiario.blogspot.com.br/ http://forzadivanella.blogspot.com.br/ que também poderá ler meus textos.
Número de vezes que este texto foi lido: 59428


Outros títulos do mesmo autor

Romance A ÚLTIMA ESPERANÇA ANTONI DI VANELLA
Romance INDIGNAÇÃO ANTONI DI VANELLA
Poesias COVARDIA ANTONI DI VANELLA
Poesias AMIGOS VERDADEIROS? ANTONI DI VANELLA
Romance A INJUSTIÇA ANTONI DI VANELLA
Poesias NO LUGAR, NA HORA E NO MEIO DE PESSOAS ERRADAS ANTONI DI VANELLA
Romance COMO QUE ESTOCADA DO PEITO ANTONI DI VANELLA
Romance AQUECIDAS PELO SEU AMOR INFINITO ANTONI DI VANELLA
Romance A TRISTE NOTÍCIA ANTONI DI VANELLA
Romance A PREOCUPAÇÃO ANTONI DI VANELLA

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 44.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Arnaldo - J. Miguel 60213 Visitas
Naquela Rua - Graça Queiroz 60187 Visitas
PÃO, CIRCO E AMOR - Lailton Araújo 60148 Visitas
Um conto instrumental - valmir viana 60143 Visitas
Vida Amarrada II - Lenda Dupiniquim - J. Miguel 60123 Visitas
RESENHAS JORNAL 2 - paulo ricardo azmbuja fogaça 60106 Visitas
O Desafio do Brincar na Atualidade - Daiane schmitt 60077 Visitas
"Caminantes" - CRISTIANE GRANDO 60073 Visitas
O Banquete - Anderson F. Morales 60065 Visitas
Escrevo - Terê Silva 60062 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última