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Colo do Amor
Maria

Hoje fui menina outra vez. Dengosa até o último fio de cabelo. Mas que posso fazer? Essa criança habita ali dentro de mim.

Foi um dia de tempestade interior. Quem sabe com o tempo eu aprenda a falar mais mansamente, com cuidado e amor. Eu mesma deixei de olhar para o que queria dizer. Acredite, você pode. Fale com Deus, compartilhe o que sente. Fale com quem te ouve.

Mas sabe, hoje tive medo e senti muita dor. O medo é engraçado até certo ponto. Ele te faz reagir de alguma maneira. Se positiva ou negativa não sei. Primeiro você paralisa diante do medo. Depois os pensamentos se acotovelam para sair e na ânsia de percebê-los você se atropela também. Muitas vezes atende ao pensamento errado.

O medo vem de alguma situação que se apresenta. Você precisa reagir. Mas pense com clareza e não movida pelos sentimentos, pela emoção.

Mas se pensar demais também poderá tomar a decisão errada. Pensar muito sobre algo pode até trazer uma saída que seja a melhor. Mas aí o tempo já passou e o trem já foi pelas trilhas da vida.

Em se pensando pouco, vivemos no ardor dos acontecimentos. Isso pode ser bom até certo ponto porque você vive cada momento com uma intensidade tremenda. Mas pode ter consequências não agradáveis ou pode desaguar em caminhos errados.

O equilíbrio entre o pensar e o agir é que devia ser constante em nossa vida. Acho que a vida é constituida de três vivências: sentir, pensar e agir. E dentro de cada uma delas a imensidão de possibilidades é tremenda.

Deveria ainda falar de cada uma destas vivências mas me detenho apenas na primeira só para falar o que sinto agora.

Sinto uma vontade imensa de estar com você, sentir seus beijos, seu carinho, deitar em seu colo quente e ali descansar feliz das tremendas lutas e dores deste nosso dia.


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