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SANSÃO E DALILA
Natanael Ferreira

SANSÃO E DALILA
Natanael Ferreira


De encontro ao papel
Dirijo minha mão
E começo a escrever
Com a inspiração

Um dia pelas vinhas
Sansão foi caminhar,
Então ele ouviu
Um leão a bramar

Os dois se confrontaram
Quem então venceu?
Sansão o fendeu de alto a baixo
E o leão ali morreu

Sansão muito lutou
Contra tantos filisteus,
Com trezentas raposas
Intimidou inimigos seus

Homens se levantaram
Inimigos o confrontou,
Uma queixada de jumento
Sansão ali achou

E tão possantemente
Sansão se levantou,
Mil homens são feridos
Um por um ele derrubou

Do vale de Soreque
Algo então apareceu,
Sansão se afeiçoou
Com o maior inimigo seu



Seu nome era Dalila
Que quer dizer frágil e delicado,
De todas as mulheres de Sansão
Este é o único nome mencionado

Com palavras doces e meigas
Sansão sempre foi enrolado,
Por causa dos seus segredos
Ficava mais e mais embaraçado

Com enigmas e palavras
Sansão tentava desviar,
A atenção dos inimigos
Que o estavam a observar

Queriam então saber
Todos os seus grandes segredos,
A fonte da sua força
E a base dos seus pensamentos

Sansão era centrado
Sabia o que fazer,
Mas estava se arriscando
Corria riscos de perecer,
Pouco a pouco foi se entregando
E Dalila perseverando
Até o convencer

A fonte de sua força
Sansão a ela declarou,
O inimigo logo ouviu
E então se preparou

De forma tão astuta
Dalila o envolveu,
E viu que o sono
Sobre ele desceu

Sansão não percebeu
Que Deus estava ausente,
Agiu precipitado
De forma tão demente

Então as sete tranças
De sansão logo caiu,
E a sua grande força
Dele logo saiu

Feriram os seus olhos
Perdeu logo a visão,
Para as terras de Gaza
Foi levado então

No moinho dos escravos
Foi forçado a trabalhar,
Tornou-se uma atração
Todos estavam a gargalhar,
No templo de Dagom
Reunidos a festejar

Sansão ali andou
Pelas colunas do templo,
Sabia que estava chegando
Seus últimos momentos

Ao Deus de Israel
Sansão assim clamou:
“Deus dai-me força tal”
Depois ele abraçou,
As duas colunas do templo
E sobre elas ele se arrimou

De homens e mulheres
O templo estava cheio,
Sansão derrubou
O templo ao meio

Em toda sua vida
Sansão nunca venceu,
Como na sua morte
Sua vitória prevaleceu

De um grande e forte homem
Pertence esta história,
Mesmo na miséria
Não se colocou como escória

Em perigos e perigos
Sentimentos podem nos colocar,
Portanto tome muito cuidado
A quem seus segredos você irá contar


Biografia:
Sou natural de São Paulo - SP. Mas gosto muito de morar no estado paranaense. Amo ler e escrever. "Meditação" é um hábito e uma necessidade diária na minha vida. Gosto de expor meus trabalhos para o crescimento mental, moral, espiritual, e sentimental dos leitores.
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