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Paixão |
Carlos Artur Paulon |
Paixão -sei não- como febre amarela me parece
Que se mostra como uma flor, não delicada, mas bruta.
Sempre nasce forte, vendo miragens e vozes escuta,
Cresce sem norte e se amor não vira certamente fenece.
É sentimento que a mim sempre alimenta e intriga
E a mente me invade, estremece o corpo e conta me toma,
Sempre a persigo e quando encontrada a guardo em redoma,
Não para prendê-la, só por cuidá-la, como uma flor se irriga.
Foram tantas minhas paixões, passageiras do nada,
Poderão ser tantas as invasões da minha alma aberta
Porque ela se fez assim fraca, como escrava que não resiste.
Porém, esta mesma alma se fez astuta de tanto enganada,
Por isso agora me vigia, me diz ser sonho e me põe alerta.
Também, pudera, tantas vezes a me ver contente e triste!
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Biografia: Advogado, professor universitário, poeta, compositor.
Livros publicados: Direito Alternativo do Trabalho. LTr Ed. São Paulo, 1984(direito);O Progresso da Ordem e o Direito Alternativo. Fabris Ed., Porto Alegre, 1986 (direito);Sindicalismo. Estudos Em Homenagem Ao Prof. José Martins Catharino. Coord. Arion Sayão Romita. Ed. Ltr. S. Paulo. 1986(direito); Chorei & Ri- Ed.2006 (poesia). VIII Antologia Nau Literária, Ed.komedi, Campinas, 2007 (poesia)
CD gravado: Toca na Toca, 2007.
Correspondencia em E-mail: paulonca@hotmail.com. SITE:http://www.paulon.recantodasletras.com.br
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