Obsequia-me fitando os olhos meus,
Nebulosas berçárias de tristezas;
Ambições abissáis dos olhos teus,
Nascedouros perenes de purezas.
À mim, jures que não dirás adeus;
E não me digas bravias incertezas!
Só não mintas! E, pela áurea de Zeus,
Me prometas alagares-me de belezas.
Recipientes de mel teus lábios são;
Frondejantes crivados de doçuras,
Saboridos ao acerbo coração.
E, trilhando tramites de brancuras,
Cantaremos, por amor, nossa canção;
Devastando pilastras de tristuras.
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