A porta é a passagem entre dois ambientes. Dizem que divide várias dimensões: o que se vê e o oculto; o sagrado e o profano; o claro e o escuro; o coerente e o absurdo. É o caminho para a busca da perfeição ou imperfeição - da lapidação ou não, de pedra bruta em diamante. Também pode ser - ou não ser - a curta estrada da experimentação ao inusitado. Pode ainda ser o atalho para a monotonia, improdutividade, marasmo e deselegância com o conhecimento. A porta está para o ser humano, como a equação para um possível equilíbrio. O referencial pode ser: x ou y da questão.
Abrir a porta ao conhecimento é navegar em mar aberto, monitorado por moderno GPS - Global Positioning System. É entender que a cada novo conhecimento adquirido, pouco se sabe sobre outros conhecimentos. Abrir a porta da humildade é lição de sapiência. O sábio sabe distinguir a frase repetida da frase pensada. A humanidade torna-se homogênea e intolerante ao fechar a Porta da Filosofia. A imaginação é a porta da fertilidade do gene da inteligência.
Abrir a porta ao diálogo é beber na fonte de água, com ou sem contaminação de quaisquer agentes. Saciar a sede de poder - com água destilada - é esperar que as reações químicas do líquido aconteçam ou não, por aglutinação. Quando a diplomacia humana torna-se insuportável, pode-se romper a fórmula H2O (água) por eletrólise (passagem de corrente elétrica), tendo como resultado: H (hidrogênio - explosivo) e O (oxigênio - essencial à respiração do ser humano). Abram-se as portas das fronteiras, para a paz e harmonia entre os povos. A energia do hidrogênio deve ser usada apenas como fonte ecológica, opcional à queima de combustíveis fósseis. A Bomba H ou bomba de hidrogênio não pode ser colocada na balança diplomática, para intimidar algumas nações. A água - fonte da vida - pode ser a nova fonte da discórdia, e combustível para a destruição em massa. Quando começarão os novos conflitos pela posse das bacias hidrográficas?
Abram-se ainda todas as portas religiosas e se revise as noções de que moral, amoral e imoral dependem da ótica e cultura local. A liberdade de se acreditar em divindades, ou ateísmo, não deverá ser a fonte da discórdia e protocolo de Estado, para a justificativa de autodefesa e agressão, com conseqüências para o início de uma nova guerra mundial. Viva o cristianismo e islamismo! Viva o budismo e hinduísmo! Viva todas as crenças e descrenças, no Deus ou deuses, batizados ou pagãos, com caras ou sem caras, do bem ou do mal, mas, que propagem a união e tolerância entre os habitantes do planeta Terra. Falam por aí que somos viajantes em evolução ou cavalheiros espaciais monitorados contra um possível apocalipse! Parem: abram-se as portas...
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Biografia: ** LAILTON ARAÚJO * Nasceu na cidade de Sertânia, Estado de Pernambuco - Brasil em 1959. É músico, compositor, cantor, ambientalista, pesquisador de ritmos regionais brasileiros, escritor e ex-professor (não formado) do Cursinho Pré-Vestibular Educafro, onde lecionou as disciplinas: biologia e geografia. * Trabalha há 34 anos na área cultural, atuando como empresário de eventos, marketing e diretor fonográfico. É vocalista da Banda Moxotó - de Pernambuco. * Atua ainda como produtor artístico de Anastácia, Banda de Pífanos de Caruaru e Oswaldinho do Acordeon. Realizou quase 1500 eventos. ** CONTATOS * Tel. (11) 9.9200-0987 * São Paulo - SP - Brasil * lailtonaraujo@bol.com.br * lailtonaraujo@yahoo.com.br |