No mundo autístico suscitando o entendimento de que em todas as atividades deve predominar o interesse de ordem particular, pois cada caso é um caso, existe muita coisa que quanto mais se ensina, menos se aprende.
O autismo excita fantasia para alguns, provavelmente imaginando que ele pode ser uma conspiração de outros que se entregam ao exercício de querer azucrinar a paciência dos que ficam na condição de azucrinados, valorizando quem não merece.
Uma mensagem duvidosa quando cai na lista ou no grupo de discussão a propósito ou despercebidamente, mesmo que bem administrado por seus moderadores, provoca polêmica e estimula pensamentos que fundamentam o preconceito como tema central e a discriminação como idéia colocada em prática.
Para compreender o preconceito, antes se faz necessário entender o conceito de atitude, para evitar que todo um sistema de experiências comportamentais, crenças, sentimentos e emoções se transformem em predisposições contra valores afetivos.
Não há como fugir da realidade que a discriminação é um conceito mais amplo e dinâmico, quando é provocada por indivíduos e instituições, enquanto o preconceito é provocado só pelo indivíduo.
É fato que tem pai de autista que discrimina o próprio filho, quando o casamento não resiste, por exemplo, sem generalizar é claro.
A carreira profissional pode ficar comprometida, e ficam vulneráveis à síndrome do pânico quando seu filho é considerado inferior e fica sendo excluído da sociedade, principalmente por personagens midiáticos e políticos ignorantes, que pela falsidade optam por atingir covardemente a fraqueza dos desprovidos de autodefesa, provocando inclusive abandonos familiares por não aceitarem ou não entenderem o que é deficiência/eficiência mental ou não.
Deixando de considerar até o conceito hipócrita de politicamente correto, o governo brasileiro em mais uma invencionice, publicou portaria “atualizando” a titulação de “Pessoas Portadoras de Deficiência” para “Pessoas com Deficiência”, como mensagem, posando de modernoso pela falta do que fazer, como coisa que os dotados desconheciam o peso do fardo que a natureza lhes legou, deixando seus pais mais uma vez com os olhos esbugalhados de espanto pelo tanto que lutaram, justamente para trazê-los ao grau de igualdade, e de repente acabaram no quase nada da discriminação insensível do sistema educativo, como um sério sintoma de ineficiência funcional, que atenta inclusive contra o estado de direito.
Pouco tempo depois o Ministério da Educação distribuiu em escolas públicas, um livro didático onde se apregoa que não existem certo ou errado no emprego da língua pátria, e que segundo as regras da gramática, esta é apenas forma de expressão.
Luminares intelectuais criaram o preconceito linguístico, uma fraude intelectual de concepção ideológica como desserviço a educação, com perdão da palavra, já deficiente, e agora também, emburrecedora, pois ignorar a língua que devemos falar por direito é o mesmo que estabelecer que todos somos incapazes, por não termos condições sequer de desenvolvermos nossa própria capacidade.
Em nosso país não existe aula de convivência civil, nem nas grandes instituições acadêmicas, onde a influência do discurso considera acima de tudo, as formas diretas de discriminação e preconceito contra quem não tem acesso à educação, como forma de expressão para justificar sua falsa posição de detentores de poder.
Singelamente, do meu jeito, não cansarei de defender os direitos das pessoas com deficiência sem discriminar, sistematicamente confrontando alternativas, usando a razão e a ponderação para desenvolvimento moral.
Devemos desarmar nosso espírito de idéias preconcebidas e de preconceitos que acreditamos existir só nos outros, bem como evitar o uso das nossas crenças que além de também criar deficiências, limitam nossa vida nos impedindo de ser felizes.
O problema do ser humano é que ele pensa que nunca possui o bastante, e só a sua visão deve prevalecer, esquecendo que estamos aqui na Terra com um objetivo, e as coisas não serão do nosso jeito e sim do jeito que Deus quiser.
Atrás de uma coisa ruim, não é possível que sempre venha outra... Faz-me lembrar a antiga propaganda para educação no transito alertando que atrás de uma bola sempre vem uma criança.
Nós e as crianças continuamos sendo atropeladas na maioria das vezes pela falta de atenção.
Lição que pouca gente aprende.
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