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O Ser Humano
Cínthia Caminha dos Santos

Muitas vezes optamos por caminhos turvos e tortuosos, nos quais buscamos encontrar felicidade na solidão, no orgulho, no dinheiro, etc.
Em outras tantas, afirmamos não necessitar do próximo que insiste em nos assistir.
Nos dizemos fortes, “durões”... Nos achamos os poderosos do universo.
Acreditamos que tudo nos compete em sua fiel magnitude, que somos o centro de tudo.
Nos sentimos os melhores ou piores que os outros, conflitando o nosso Ser.
Negamos aplausos ao sucesso alheio, mas queremos ser aplaudidos com grande pompa.
Utilizamos o nome da Divindade para nos promover, para sensibilizar o outro visando apenas o reconhecimento ou a afirmação da “máscara de bom (boa) moço(a)”.
Exageramos ao exaltar nosso ego e ao congratular forçosamente a outrem, aspirando o crescimento pessoal e a reafirmação de si mesmo.
Buscamos nos prazeres e feitos mundanos nossa auto-realização.
Somos hipócritas!
Grande parte do que fazemos provem de uma intenção, de um interesse, uma necessidade de compensação talvez.
Compensação de carências, de coisas que nos faltam, sentimentos reprimidos, dores da alma.


Como estamos enganados!
Espelhamos um conflito ou aflição que é nossa nomeando nossos irmãos como inimigos, invejosos, doentes, prepotentes, falsos.
Enxergamos nossa vida tal como gostaríamos que ela fosse e não como ela é.
Nos queixamos de eventuais problemas, sejam eles domésticos ou relacionados ao ambiente de trabalho, à comunidade, entre outros.
Cogitamos nossos passos, vivemos como que com um manual a ser seguido piamente... A rotina nos escraviza!
Somos escravos de nossos vícios e inclinações más, da rotina e da preguiça, do julgamento e da vaidade, do orgulho e do egoísmo.
Somos o que fazemos e não o que dizemos ser.
Somos reflexo de uma cultura capitalista, corrupta, suja...
Vivemos em prol do trabalho laboral e esquecemos de trabalhar o nosso interior, de limpar nossa casa mental, a qual anda cheia de conteúdos, muitas vezes, pérfidos e desnecessários.
Precisamos ser mais nós mesmos, retirar as máscaras que abominam e desfiguram nossa personalidade e o nosso Ser.
Urge a necessidade de purificar nossos sentimentos, nosso coração, a fim de viver mais, de ser feliz plenamente.
Porém, isso só se dará quando nos tornarmos conscientes dos deveres a serem cumpridos responsavelmente, praticando e reiterando nossos valores, enfim, sendo mais humanos.


Biografia:
cinthia17@gmail.com

Este texto é administrado por: Cínthia Santos
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