Tantos sonhos foram idealizados
Tantos projetos sonhados
Tanta vida projetada
Mas como o vento que sopra tão forte e incessante
Como o tempo que não pára nem espera que estejamos no seu próprio ritmo.
Os sonhos desmoronam
A esperança se perde
E toda a alegria se perde em um vazio.
E eu não escutei, juro
O barulho do estampido
A ordem de parar
E nada mais vi.
Só a escuridão e ninguém ao meu redor
Um silêncio perturbador
Um ecoar de sons e meu corpo inerte no carro.
Foram-se os sonhos, os projetos e a vida.
Tudo foi apagado e hoje nada resta, não estou mais aqui.
Narolti
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