Escrever sobre as pessoas é complicado porque também somos seres humanos. Podemos ser, na maior parte da nossa vida, uma pessoa boa, mas, certamente, em algumas ocasiões tivemos algumas atitudes incorretas. Afinal, somos seres humanos e, portanto, algumas vezes somos egoístas, fracos, maldosos, gananciosos, fofoqueiros, invejosos, etc. Ninguém é perfeito.
Quantas vezes nos deparamos julgando as outras pessoas ao nosso redor. Mas, como escrevi outras vezes, cada um tem uma história e uma bagagem. Esta bagagem que é única, ou seja, a educação recebida, o sofrimento passado, os problemas já enfrentados, que faz com que a pessoa tenha determinados defeitos e também determinadas qualidades.
Porém, apesar de certas atitudes negativas que as pessoas têm, e que talvez possam ser justificadas pela sua história, não impede que nos magoem, nos deixe triste, nos deixe “sem o chão”.
Penso que nestas ocasiões devemos parar, respirar, e respirar novamente. Jamais reagir. Sei que isto é quase impossível. Pois, quando estamos com a cabeça quente falamos qualquer coisa sem pensar e, certamente, nos arrependemos mais tarde. Isto é praticamente um exercício. Escutar e assimilar somente aquilo que nos faz bem.
Se determinadas atitudes de uma pessoa não nos agradam sugiro que convivam com esta pessoa civilizadamente, mas somente o necessário, o que não pode ser evitado.
Mas também devemos reservar para a nossa vida apenas atitudes que façam o bem para as pessoas e que não as magoe. Não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam. Lembrei-me da parábola da três peneiras e deixo como sugestão para você refletir: Verdade, Bondade e Necessidade: Antes de falarmos algo devemos passar pelo crivo das três peneiras: A primeira peneira: A Verdade.
”Você averiguou se tudo o que você quer dizer corresponde à verdade? Está comprovado? É verdadeiro?”
A segunda peneira: A Bondade. “Aquilo que você quer me contar; e que não foi comprovado ainda; ao menos é bom?”
A terceira peneira: A Necessidade. “Será que aquilo que te preocupa é tão necessário assim?”
“Se aquilo que você quer dizer a respeito de alguém não é verdade, nem bom e muito menos necessário, então enterre e esqueça para que não envenene a mim e a você mesmo”.
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