Tua face é água que brota
no desespero aprisionado da nascente,
é eternidade urgente
que diminui meu carma no leito,
é vitoria do meu pleito,
adormecendo no meu peito,
pesadelo desfeito
com sorriso de um sonho perfeito.
Coxas profanas
por onde caminham minhas mãos insanas,
até chegar a esses seios
que enfatizam meus devaneios.
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