o sapo aguado,
cancioneiro!
vem cantar...
assoviando noite adentro
empunhando seu coaxar...
nascido em uma lagoa,
à noite vem se camuflar
sentindo a presença de quem passa,
isto vem lhe importunar...
quando chuva cai fina,
este sapo vai passear
sai de seu lago
para as mortices,
ouvirem seu coaxar...
vem comendo de tudo,
aqueles que voam
o rasteiro não perdoa,
depois retorna a lagoa
entoando, seu coaxar,
para as fêmeas conquistar...
poetamigo
|