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Texto selecionado
| LÍNGUA QUENTE |
| Frâncel Marzork |
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LÍNGUA QUENTE
É proibido pensar e falar ao ar,
Argumentar, alimentar a ira
Deixar a raiva encharcar o coração
O ódio, a revolta é coisa do cão
Semblante enrugado
Rosto desfigurado
Sinal de atos desequilibrados
E se chegar a boca, vai sair palavras soltas
Guardar o rancor
Faz o estômago experimentar a dor
Cactos na beira da estrada
Um deserto fulminante
Povoa a minha mente
Palavras de gente sem graça
Otários permanentes
O vento vai soprar
No meio do grande vale
Os pássaros de língua grande
Não podem me arruinar
Em suas próprias línguas vão se enrolar
Uma mente fascinante
Um poder visionário
Ultrapassa as correntes
Deixando todos atordoados
Com as línguas nos dentes.
Gente falsa e invejosa
Caluniadores e linguarudos
Sem parar pra pensar
Sem pensar pra falar
Vão se danar!
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Biografia:
Frâncel Marzork: Mestrando Teologia e Educação Comunitária pela Faculdades EST-São Leopoldo RS,Especialista em Bioética pela UFLA-Lavras MG, Especialista em Docência do Ensino Superior EVATA-Viçosa MG,Formação em Ensino Religioso UNEB-Barreiras BA, Formação em Capelania UCEBRAS-Belo Horizonte MG, Teólogo, Filósofo,Professor,Escritor e Poeta. Sacerdote Metodista Wesleyano
http://wwwfrancelteologiaereflexao.blogspot.com/ |
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Publicações de número 1 até 9 de um total de 9.
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