Jaguanum |
Emil de Castro |
Jaguanum
JAGUANUM
Crônica de solidão feita de azuis
e verdes e sóis e recompor de sonhos.
Olhos claros de uma deusa intemporal
filha do silêncio e da eternidade.
Lá onde mora a inexistência e o tempo
suspende seu vôo e sacode o medo
não chega jaguar não brotam fúrias
pois é mapa de canções e de silêncios.
Ah como é bom ver meu país de gaivotas
minha ilha de amores e abstratas lendas
recontadas em cada floco de espuma.
Sentir que sempre vale a pena ser um caracol
se existem mares que invadam sua alma
e um poeta caduco enfiando sinfonias no vazio.
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Biografia: |
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