TERNA ESPERANÇA!
Sibilas ao vento
razante em redemoínhos,
estendes
a mão mutilada
lança teu dardo.
Atravessa o arco-íris
além do colosso
eterno legendário
sorvendo ao mar.
Troféu relicário
de quem vaie/ou fica
encantado ao luar.
Terna esperança
asas da liberdade,
noite enluarada...
Ao longo dos anos
eterno ninar.
Margeando, teus passos
retumbam balada ao luar.
Aflora o devaneio
de laços e saudade
refletido no belo,
entrementes à paixão
ocasional do destino.
Alvaro Sertano! "Eu Poeta".
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