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Só para lembrar, ou para não esquecer, depois de tantas surpresas que a vida pode nos oferecer todos os dias, algumas agradáveis e outras contrárias ao nosso egoísmo invisível, que aceitas, me sustentam com a colocação dos meus amadores escritos aqui neste divulgador, perseverando escrever sempre que possa.
Embora caminhando na tentativa da continuidade, sabemos que nem tudo o que nos acontece é um fim, porque a vida, não importa a dimensão em que estejamos também nos oferece sentimentos de compreensão e resignação como exercício para ser cultivado por nossos corações.
Tenho uma amiga que ao comentar comigo suas atividades pedagógicas, afirma que os seus alunos de escola pública estão abertos ao conhecimento, que precisam dela e isso é que a mobiliza seguir nessa profissão, pois é aí que ela se sente útil para a sociedade, afirma.
Acredito que todos que estão aqui há mais tempo entendem o que estou falando. Somos todos iguais. Escrevemos e publicamos porque é preciso falar, pois se guardássemos esses sentimentos só para nós, deixaríamos de estar todos unidos pela vontade de doar saberes amorosamente, cada um do seu jeito.
Ninguém é obrigado a adivinhar o que se passa em nossa cabeça e até onde precisamos chegar para pensar assim, e, externar a obrigação de estarmos aprendendo juntos mesmo se não falarmos o que e como pensamos para completar nossos objetivos espirituais.
Somos todos seres em evolução, cocriadores do nosso próprio destino, portanto devemos nos esforçar para transmitir amor como compromisso obrigatório nos nossos escritos buscando sempre atingir a idéia do bem.
Devemos ser confiantes para aceitar nas horas incertas aquilo que é colocado em nosso caminho, que mesmo não sabendo até onde vai a nossa falta de conhecimento, esta não nos machuque ao ponto de ferir nossa segurança sentimental.
A vida de relação é muito complexa quando além das dificuldades a serem enfrentadas, a competição, a comparação, a necessidade de enquadramento e de carinho, por mais que se queira disfarçar é sempre um desafio.
Devemos entender que as diferenças de escritos, opiniões, estilos, nível intelectual e existência de desnível entre nós, é que projetam nossas reais e obrigatoriamente úteis diferenças, para que substituam as necessidades de vaidoso poder sem ferir o sentimento daqueles que não praticam o mesmo feito.
Escrever é o mesmo que ver o mundo com os olhos da alma, pois é a partir dela que tomamos decisões e atuamos no mundo.
Devemos ser provocantes, demonstrar nosso humor, saúde, afirmação de comportamento e as influências pelas quais convivemos, pois só assim nossos escritos demonstrarão que os estados emocionais fluem como verdadeiras ondas de sentimentos na rede de relacionamentos sociais, onde o primeiro se inclina como a queda de um dominó e os outros caem como consequência.
Se você que me lê fica feliz por essa influência de sentimentos ou se ela alterou seu comportamento, só estará me deixando mais feliz, pois ficará mais tempo comigo.
É evidente que isso não funciona de modo igual para todos. A infelicidade também se dissemina, mas de forma volúvel, pois não é durável.
As diferenças existem e devem ser superadas de tal forma que não tragam constrangimento ou sentimento de inferioridade a ninguém.
O Divino Médico exemplifica o princípio básico da diferença entre o novo e o velho, entre o mais forte e o mais frágil. Só o amor importa, porém ele se solidifica nas afinidades e na igualdade entre as pessoas. “Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho; porque o remendo tira parte do vestido, e fica maior a rotura.”
“Quanto mais nos aproximarmos da luz, mais nos incomodaremos quando nos faltar, o que nos levará à sua busca mais intensamente.”
Somos contadores de histórias. Afetamos relacionamentos, emoções, saúde, dinheiro, política, sexo e amor.
Tudo isso configura nossa responsabilidade de pensar em alterar comportamentos com boas expressões de hábitos, escrevendo e produzindo belos gestos que reproduzam repercussões neuronais exemplares, para que se propaguem e afetem a mim também.
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