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🔴 Palavras ao vento
Rafael da Silva Claro


Rosângela Lula da Silva bem que tentou levantar a bandeira de defensora das mulheres. Mas esse campo se tornou minado depois que os escândalos viraram assunto de família e de gabinete, e o discurso virou sabão em pó.

Nada como o distanciamento geográfico para promover uma causa inexequível. Então, Janja voltou do Catar com um novo discurso vazio. Como uma “miss”, desejando a paz mundial, a primeira-dama voltou cheia de platitudes.

No país do Oriente Médio, foi submetida a um vídeo enviesado sobre o sofrimento de crianças e mulheres de países em guerra e caiu na armadilha: ficou chocada e emocionada com o que viu e retornou ao Brasil com a mala estourando de opinião. Ela disse que é necessário “repensar a Humanidade”. Isso não quer dizer absolutamente nada, mas pode ser perigoso se o seu marido levá-la a sério. Sentindo-se à vontade no papel de alguém que merece ser escutado com atenção, arriscou misturar “queimadas” com “genocídio”.

Substituindo Marina Silva, nosso mais novo oráculo a dizer as obviedades do que deve ser feito, fez a seguinte indagação: “Que mundo queremos deixar?” Na mesma linha de “sinalização de virtude”, eu respondo, maravilhado com a Natureza e assustado com o Homem, como quem acabou de assistir ao ‘Globo Repórter. Resposta: Como nos tempos de Adão e Eva.

Rosângela, a Janja, surgiu com um apelido que confunde-se com um nome, por isso, muitos são obrigados a se referir à moça com uma intimidade que não existe, como uma velha amiga da família, ou alguém que entra em casa pela porta da cozinha. No entanto, equipada com uma antipatia que vem de fábrica, absolutamente tudo o que ela fizer vai parecer uma nota de R$ 3,00.

A Janja foi a portadora da narrativa que o sheik do Catar queria espalhar no Ocidente: basicamente, vitimizar os palestinos e demonizar os israelenses. No seu discurso confuso, Janja não mencionou o ataque terrorista sofrido em Israel, bem como as leis rígidas do Catar restritivas às mulheres cataris. Ah, mas por conveniência, ela desistiu de defender as mulheres. Sei...

Sem realizar nenhum trabalho típico das primeiras-damas, malandramente, Janja segue uma hora aqui, outra ali"...


Biografia:
Ensino secundário completo. Trabalhei em várias empresas, fora da literatura. Tenho um blog, onde publico meus textos: “Gazeta Explosiva” Blogger
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