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A multidão
Alan Daniel de Brito Mello

Meu olhar se lança contra a multidão.
Buscando um rosto, apenas um rosto
Que me satisfaça por completo
Mas não o encontro. Ele não está lá,
Ela não está aqui, o corpo se faz ausente
Saudade...

Fecho os olhos num instante qualquer
E, na alvura dos pensamentos a procuro
Agora sim, a encontro. Pálida e linda como sempre
Posso vê-la, posso sentir seu olhar
Oh não, abro os olhos! O que era imagem
Evapora-se na realidade
Tristeza...

Escuto vozes a conversar com outras vozes,
Numa música propositalmente confusa.
Elas se beijam no espaço-tempo, e,
Saem em direção ao desconhecido, ao novo.
Rompem o limite e a fronteira da timidez
Atingem quem quer ser atingido
Fulguram seu ser-criador
Desvirginam o silêncio
Mas, do que me vale tudo isso? Se o som que escuto
Não é o som que quero ouvir
Saudade...

No odor há o carnaval do pecado
Uma mistura de perfume channel
Com bueiros podres da cidade
Sinto seu cheiro, seu delicioso cheiro,
Não a vejo, não a descubro
Então que volte a devassidão libidinosa dos odores santos
Tristeza...


Toco seu corpo concreto, discreto, sem teto
Acaricio suas formas, silhueta, volúpia
Lambo a áspera dobradura da face, do tempo, da solidão
Degusto o doce, o amargo, o bem , o mal
Machuco-me com pensamentos, omissão, erros
E ali está, uma parede sólida e real
Que se faz presente no caso
Construída com o suor, o sangue e as lágrimas do passado
Impossível de ser destruída
Podendo ser superada
Saudade...


Biografia:
Nome? Alan Daniel de Brito Mello. Profissão? Professor, Poeta e Filósofo. Paixões? As não vividas. Decepções? As que vivi. Uma mulher? Um enigma. Nacionalidade? Brasileiro no sangue, na carne e no coração. Time de Futebol? Brasileiro Corinthiano. Uma Cidade? São paulo. Um Estado? Rio de Janeiro. Um Poeta? Vinicius de Moraes. Um filósofo? Haaa, são tantos. Mas não posso citar apenas um, então lhes digo: Nietzsche e Immanuel Kant. Um sonho? A mudança de tudo que conhecemos como certo. Uma mensagem final? Adeus!!!
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