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- Não coloques a carroça na frente dos burros!
Esse dizer convencionou-se numa expressão que salta de uma época longínqua, cujo fenômeno automobilístico já era descrito por Fitzgerald.
Porém, por vezes ao colocares os burros na frente da carroça, dependendo de quem guia pode ser muito desastroso.
Eu, por exemplo, homem mediano (para não dizer um gênio) envolto ao cárcere da urbanidade, nessas três décadas e meia de minha vida...
Digo Eu, mas na verdade quero dizer Tu. (como vós bem sabeis!)
Tu, que quer dizer vós...
-“Caiu a Ficha’’?
Ah, é verdade?
Essa expressão, no seu sentido corrente e originário, não condiz com os atuais telefones públicos que não mais utilizam fichas. A nostalgia dos tempos do discador...
-TAC, TAC, TAC.!!
Se errardes um número, tudo de volta...
Para quem discastes?
Hoje eu digito, no telefone móvel...
Hoje é o Byte...
Hoje eu “deleto” minhas lembranças!
Mas enfim, ‘’troca o disco’’ lembrastes desta?
Arqueologia não é meu forte, lembro-me quando discutia com Fawcett, Indiana Jones e Darwin, sobre esse assunto...
Darwin era um romancista e piadista de primeira, e seus romances sobre o planeta dos macacos se tornaram fenômenos entre os livreiros e leitores cujos Best- Sellers tornaram-se minhas histórias preferidas.
Digo era, porque Darwin faleceu recentemente, isto dizem as más línguas, só não sei se existem línguas boas, talvez aquelas que sejam comandadas pelo cérebro.
Então, em sua biografia não autorizada de uma de suas amantes, “Lilith” descreve que ele foi o pioneiro entre os europeus no uso do que hoje conhecemos como crack, devido à proximidade da ilha de Páscoa, aquela perto da Bolívia. Do coelho da Páscoa. Relembrastes?
Mudo de assunto, mas não mudo o meu questionamento, escrevo para todos e até para o mudo!
Nós passamos por décadas e décadas com uma agradável e inebriante sensação de bem estar, proporcionado pelo capital, pela ciência, pela religião e pela vida moderna. Mas que agora cede lugar ao mais aterrador sentimento prisional de controle, que em parte foram impostos por nossos padrões de comportamento, por vezes oriundos de sistemas governamentais e por vezes provenientes de nossas convenções culturais milenares que (indissociavelmente se interpenetram de tal forma) que acabam neutralizando ambos os verdadeiros governos, Nós!
-Não isso não é uma piada.
Mas, se um “homem médio” de 35 anos, consegue perceber e precisar uma conjuntura tecnocrática, opressora e artificial o que pensar de espécie inteira de homo sapiens?
Por vezes, busco subterfúgios para acalentar-me frente ao gélido sopro do vazio da existência.
Indubitavelmente, lanço essas mal traçadas linhas (mesmo que isso não seja uma carta!)
E mesmo, acreditando que essa expressão pareça um tanto poeirenta já na época de sua interlocução...
E haja vista, que escrevo em um computador portátil, fato que não altera o sentido da tentativa de direcionar para isso. (me refiro ao escrito).
Isto denomino modus operandi e código de barras.
“Isto eu não sei definir”
- Quem conta um conto aumenta um ponto... (Traças)!
Só não se foi Walter Benjamin ou as costureiras de Caruaru que criaram isto.
O nascimento, morte e ressurreição de uma crônica anda de mãos dadas com sua metamorfose; seja no tempo, no espaço, na memória e na fisicalidade de seu registro.
E quando último, estão os artifícios de sátiras como todos vós sabem!
Digo, vós, mas quero dizer Tu!
-Tu me ouves?
Lembravas-te, daquele dia em que nos beijamos e engoli um fragmento de carne moída da tua boca, qual era o teu cardápio aquele dia?
Tal evento causou em mim tal impacto que até hoje sofro de pesadelos a respeito de doenças venéreas. Demonstrando a minha tremenda e total sapiência com relação a diagnósticos.
- Calma lá, uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa!
Não sei definir, algo tão grosseiro e desprovido de intelecção, embora a atração pelo Blitzkrieg seja algo que me motiva para o desdenho da qual nutro por esse escrito.
“Interesso-me pela cultura do mundo e acredito no seu arcabouço e sustentáculo para libertação da humanidade’’, dito isto relembramos dos grandes nomes culturais.
Camões, só não o sabem se comia limões. Lenhador de Assis, vindo de Brasilândia, H. g. Very Wells, os astronautas Yuri Gari e Louis Armstrong e Julio Verm. Enfim, os sete anões, a preta de óleo e tia Eutanástacia.
A reciclagem cultural é a única verdade, ou não?
-Resposta correta!
-Você ganhou um milhão de falácias!
-Parabéns!
- Queria dedicar esse prêmio estritamente a mim, obrigado!
-Sou individualista, me perdoe!
-Estás perdoado!
-Vamos aos comerciais de nossos apoiadores...
- Voltando...
Não coloques a carroça na frente dos burros!
Esse dizer convencionou-se numa expressão que salta de uma época longínqua, cujo fenômeno automobilístico já era descrito por Fitzgerald.
Porém, por vezes ao colocares os burros na frente da carroça, dependendo de quem guia pode ser desastroso...
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