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Jesus Animando os Discípulos – Parte 2 –João 16
Silvio Dutra


“16 Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; porquanto vou para o Pai.
17 Então alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: Que é isto que nos diz? Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; e: Porquanto vou para o Pai?
18 Diziam, pois: Que quer dizer isto: Um pouco? Não sabemos o que diz.
19 Conheceu, pois, Jesus que o queriam interrogar, e disse-lhes: Indagais entre vós acerca disto que disse: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis?
20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
21 A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.
22 Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.
23 E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
24 Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra.
25 Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai;
27 Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus.
28 Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.
29 Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma.
30 Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.
31 Respondeu-lhes Jesus: Credes agora?
32 Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo.
33 Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16.16-33)

O que Jesus estava sentindo naquela última ceia com Seus discípulos era como as dores de parto de uma mulher que está prestes a trazer um filho ao mundo; que é uma hora de aflições, tristezas e dores, mas que logo se transforma em grande alegria, uma vez tendo dado à luz um novo ser.
De igual modo a grande aflição que Jesus estava sentindo e que se intensificaria ainda mais até morrer na cruz, daria à luz uma nova dispensação, na qual seriam gerados muitos filhos para Deus.
Assim tudo o que Ele lhes estava dizendo e que estava gerando tristeza no coração deles não era motivo para ficarem desanimados, ao contrário, em todas as suas aflições deveriam ter o bom ânimo da fé de que o fruto que é gerado por elas e através delas é um fruto precioso gerado pelo próprio Deus.
Estes que nascem de novo, estes muitos filhos espirituais de Deus já não morrem, e viverão eternamente com o Senhor deles, onde não haverá mais luto, tristeza e dor.
Daí Jesus ter concluído este capitulo com as palavras do verso 33:
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (v. 33).
Eles seriam dispersos por um tempo, quando Jesus estivesse padecendo diante dos sacerdotes no sinédrio, e de Pôncio Pilatos, e do escárnio e do açoite dos seus soldados, na humilhação do carregar da cruz, e por fim na crucificação, mas deviam entender que aquilo não significava uma derrota, mas uma vitória sobre este mundo de aflições, de maneira que tivessem bom ânimo e se mantivessem em paz nEle, em comunhão com os Seus sofrimentos.
Sofrimentos estes que completariam também nas suas próprias aflições por amor ao evangelho, mas como o Seu Senhor deveriam ter paz e bom ânimo em tudo o que teriam que passar neste mundo por causa do evangelho.    
O fato de que não veriam mais o Senhor por um pouco de tempo, porque Ele seria arrebatado da companhia deles por aqueles que o prenderiam, açoitariam e crucificariam, não significava que não o veriam mais, porque o veriam de novo, porque ressuscitaria, e mesmo depois que subisse aos céus poderiam vê-Lo, não mais segundo a carne, mas em espírito, através da presença do Espírito Santo.    
O Senhor incentivou os discípulos a começarem a se exercitar em orações dirigidas ao Pai, fazendo petições em Seu nome, porque eles se alegrariam ao verem suas orações sendo respondidas por Deus.
Até pouco antes de sair para o Getsemâni, Jesus vinha falando muitas coisas aos discípulos por meio de parábolas, especialmente quanto à Sua procedência do céu, e do seu retorno para lá, uma vez que geralmente dizia simplesmente que não sabiam para onde Ele iria, e que eles não poderiam segui-lo naquela hora, mas agora Ele lhes fala claramente acerca do céu e do Pai (v. 27, 28).
Ele queria lhes mostrar que daquele momento em diante o Espírito Santo lhes ensinaria de maneira direta tudo o que se referisse às coisas celestiais, espirituais e divinas, porque Ele teria a honra de remover inteiramente o véu que permanecia sobre o mistério de Deus, que era o próprio Cristo, véu este que vinha sendo mantido durante todo o período de vigência da Antiga Aliança.
Então importava que muitas coisas fossem ensinadas por Jesus por meio de parábolas, porque o véu seria inteiramente removido somente a partir da inauguração da Nova Aliança, a qual entraria em vigência somente depois da Sua morte na cruz.
Por isso Ele havia chamado o cálice de vinho nesta última ceia de Páscoa que celebrara com os discípulos de cálice da Nova Aliança feita no Seu sangue.
Ela seria selada com o sangue que Ele derramaria na cruz, assim como a Antiga Aliança foi selada com o sangue de animais, por Moisés.
Foi pelo mesmo motivo que o véu do templo, que separava o Lugar Santo, do Santo dos Santos, foi também rasgado de cima abaixo, para indicar que o véu da Antiga Aliança, que impedia o conhecimento completo e direto da verdade seria removido em Cristo, e este trabalho seria feito pelo Espírito que seria derramado em todas as nações da terra.      
Os apóstolos se alegraram de Jesus ter falado com eles daquela maneira direta e clara, e por lhes ter dito que aquele seria o modo que Ele trataria com eles dali por diante através do Espírito Santo.
Ele lhes encorajou a começarem a orar pedindo ao Pai em Seu nome, de maneira que Eles poderiam falar diretamente com o Pai, e não necessitavam mais pedir a Ele que rogasse, Ele mesmo, por eles ao Pai, porque o caminho para a presença do Pai seria aberto por Ele na cruz, de maneira que poderiam ser admitidos em espírito no Santo dos Santos celestial, pelo novo e vivo caminho que seria aberto.


Biografia:
Servo de Deus, que tendo sido curado, pela graça de Jesus, de um infarto do miocárdio e de um câncer intestinal, tem se dedicado também a divulgar todo o material que produziu ao longo dos 43 anos do seu ministério, que sempre realizou para a exclusiva glória de Deus, sem qualquer interesse comercial ou financeiro. Há alguns anos atrás, falou-me o Senhor numa visão que eu fosse ter com os puritanos e com Martyn LLoyd Jones. Exatamente com estas palavras. Por incrível que possa parecer, até então, nunca havia ouvido falar sobre os puritanos e LLoyd Jones. Mais tarde, fui impelido pelo Senhor a divulgar todo o material que havia produzido como fruto do referido estudo. Você pode ler e baixar estas mensagens nos meus seguintes blogs e site: http://livrosbiblia.blogspot.com.br/ Comentário dos livros do Velho Testamento https://www.legadopuritano.com/ https://spurgeonepuritanos.net/ https://jenyffercarrandier.wixsite.com
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