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SUSSURROS 20 TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
ricardo fog

Resumo:
EXCELENTE

25










               Edileuza ali sem vida no caixão, flores, velas, alguns participes da socialyte paulistana, fora alugada uma sala vip de um teatro para velar a filha de Pedro e Cida.
      Aos choros a mãe vez por outra trazia á tona lembranças da única filha que agora jaz naquele espaço de madeira, pano e riquissimo ornamento.
   - Boa noite.
   - Boa noite. Os presentes ali responderam a Mauro e José.
   - Vocês vieram? Pedro abre os braços para recebe-los, abraços em gratidão a um tempo em que Mauro tomara a incumbência de ser o protetor de Edileuza, ser o esposo do mimo dos olhos daqueles pais zelosos.
   - Que bom, estão aqui, Mauro quer ve-la?
   - Sim dona Aparecida.
   - Cida por favor, não sou mais tua sogra mais...
   - Tudo bem Cida.
   Mauro é levado a beira do caixão onde vê sua ex ali jazindo.
   - Você como sempre um fiel cavalheiro.
   - Sou muito grato a esta família, ao sr Pedro.
   - Nada, fiz o que fiz por que vi em você um futuro brilhante.
   - Obrigado.
   - Eu é que tenho de lhe agradecer e muito.
   - Meus sentimentos.
   Pedro abaixa a cabeça, Cida ali chora copiosamente.
   Os irmãos ficam até o enterro que ocorrera por volta das 9 manhã, dali seguiram de volta a Maringá, ao chegarem na fábrica foram recebidos com uma peixada completa encomendada por Laura, todos fizeram a refeição, José e Mauro foram para a casa da mãe descansar um pouco e depois seguirem cada qual para destino de vida.
   Celso ali na mesa da calçada frente a uma sorveteria, uma taça sabor morango cobertura de chocolate, refri e alguns waffles de acompanhamento.
   - Deve estar muito bom?
   - O que faz aqui?
   - Achei que ficaria feliz.
   - Por que fez tudo aquilo?
   - Aquilo o quê, enviar os perdidos?
   - Você não é boa.
   - Ah e você é?
   - Vamos para outro lugar.
   - Quero sorvete.
   - Tudo bem.
   Em uma praça afastada próxima a um prédio abandonado onde fora há muitos anos uma tecelagem, sentados em um banco de concreto Celso e a garota infernal.
   - Vai diz ai tudo que esta preso neste teu ser débil.
   - Débil, você que és louca.
   - Será, eu faço aquilo que você tem vontade.
   - Mentira.
   - Acha mesmo que consegue lidar com tudo sem se sujar.
   - O que diz?
   - Celso, no fundo, sabe que temos de sujar nossas mãos.
   - Não sei de nada.
   - Como foi no hospital?
   - Sua louca.
   - Olha aqui, me cansei de seus acessos de bondades, você sabe bem por que estou aqui, sou tudo que você odeia e aprecia, sou um anjo ou demônio, como queria.
   - Vai embora.
   - Posso ir, mais será que é realmente isto o que você quer?
   - Vai.
   - Adeus.
   - Não. Celso grita.
   - Viu só, temos um laço maior que tudo dessa vida, do universo, planeta, somos o cosmo.
   - Você enlouqueceu.
   - Junto de você, somos loucos unilateralmente.
   - Por que faz isso, por que mexe com meu coração?
   - Por que você me ama, odeia, venera e quer ter a mim, ser eu.
   - Não quero.
   - Será, não vejo deste jeito, vejo você ai morrendo de tédio ao ver a vida normal e monótoma circular por você, mais quando uma certa ação fatal acontece, vejo teu despertar, sinto teu coração, corpo, cabelos, não vê eu sou você Celso.
   - Louca.
   - Posso ser.
   - Por que a Pietra, por que a gaqrota que eu...
   - Amava, pare com isso, você nunca a amou, ficou com ela por piedade, você nem sabe o que é amor, não existe estes sentimentos toscos em seu coração.
   - Eu gostava dela.
   - Ai eu acredito, muito pouco, mais acredito.
   - Você também me abandonou.
   A garota passou a mão nos cabelos dele, trouxe a cabeça dele para seu peito ele sente um forte odor de flores, uma paz preenche o lugar.
   - Fique comigo.
   - Eu estou com você.
   - Você entende o que digo.
   - Não posso, não quero.
   Ela sai dali e ele sente um ódio lhe percorrer as entranhas.
   - Vagabunda.
   - Esta vendo, eu faço você ser você.
   - Cretina.
   - Diga mais.
   - Te odeio.
   - Ás vezes sim, mais na maioria o que quer realmente é coexistir.
   - Louca.
   - Acho que já ouvi.
   Num lanca rápido, Celso se atira nela e cai ao chão, bate a testa em uma pedra o sangue escorre ela ali perto dele deixa cair um lenço vermelho com cruzes brancas.
   - Me ajude.
   - Odeio o fracasso e seus fracassados.
   - Por favor.
   Ela desaparece na frente dele, ali caído chora tendo em mente as lembranças com Pietra e a garota infernal, um rapaz passa por perto e vem até ele.
   - Senhor, aconteceu algo? Ele vê o sangue no rosto de Celso e o ajuda a levantar-se logo ele liga para a fábrica e vem Laura com Áurea e Francisco.
   - Meu filho o que houve, tá tudo sujo, sangrando?
   - Passei mal, cai e bati a cabeça.
   - Meu Deus.

   06122017 .............


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
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