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FLORES DE FERRO 9 IND 12 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogaça

Resumo:
EXCELENTE






               Débora entra no seu salão de pedras, gruta revestida em tintura á ouro e alguns diamantes, rubis incrustados na parede.
     Seu trono de pedra todo trabalhado num formato piramidal, com 3 lanças de prata com pontas em ouro.
     - Me traga vinho.
     O jovem vem com a bandeija de vinho, 3 copos de bronze e os bebe, enche os novamente e ao engolir o terceiro, cai em sono ali mesmo.
     O rapaz sai e logo entram 3 servas negras que tiram a sua rainha dali levando-a para seu quarto, enorme com grandes prateleiras e bancadas de madeiras, várias essências e aromatizantes, ao pé da grande cama de pedra, uma banheira que recebe grandes jarros de água quente, Débora é banhada e vestida um camisolão de algodão.
     Ali deitada, a rainha se vira de um lado a outro, passos firmes são ouvidos quando as cortinas de pratas são balançadas.
     - Me deixe a sós.
     - Mais a rainha dormiu e......
     - Nos deixe.
     As servas saem cabisbaixas, Camille enche um copo com água em gelos e joga no rosto de Débora que acorda aos gritos.
     - O que foi, o que houve, quem fez.......
     - Pare desse agito, temos que nos unir o mais rápido.
     - O que faz aqui, quem te deixou entrar?
     - Débora, sei que não somos amigas e nem devemos ser, mais agora preciso que decida de uma vez, vai ou não ficar com a gente?
     - Já estou com vocês.
     - O quê?
     - O que ouviu.
     Camille não segura a emoção, abraça Débora que a empurra.
     - Como disse antes, não somos amigas, apenas me uno a vocês para a destruição daquela mulher.
     - Odeia tanto assim Gerádia?
     - Problema meu, somente prepare tudo como o combinado.
     - Ja esta sendo feito.
     - Não quero queimas e nem tampouco açoites aos meus.
     - Pelo contrário, serão muito bem tratados, só preciso que alimentem as tropas.
     - Vai ser preciso, as tropas?
     - Gerádia já fora atrás de suas cumplices, a guerra vai ocorrer.
     - Acho que temos de usar o máximo de diplomacia.
     - Isso não existe, diplomacia, ela tem é que sentir o pior.
     - Deixe-me levar isso.
     - Acho que não Débora, algo me diz que você ainda é fraca.
     - O que diz?
     - Você é fraca.
     - Não sou.
     - Então prove.
     Camille vai até a cortina e logo retorna com um garoto de seus 8 anos, um soldado traz o garoto preso a corrente e um facão.
     - O que é isso?
     - Sua prova de força.
     - Como ousa me testar.
     - Vai, mate-o.
     - O quê?
     - Mate este garoto e lhe darei apoio necessário para que fique no comando.
     - Não vou fazer isso.
     - Então, só prova que é fraca.
     Débora sai da cama e pega o facão, tira o garoto da mão do soldado e ordena a vinda do ferreiro.
     - O que pretendes?
     - Vais ver.
     O ferreiro vem e quebra as correntes, Débora segura o garoto em si e quebra o ultimo dedo da mão direita do garoto que grita e ajoelha em dor.
     - É deste jeito que resolvo as coisas em meus domínios.
     - Não vou dizer que foi assim, ruim, mais teve sua dose de sadismo isso sim.
     - Ja pode deixar meu povo em paz.
     - Tá, tá certo, vais ficar no comando.
     - Eu sei, sempre soube que me deixaria neste.
     - Já vou.
     Camille sai dali, Débora ainda segura o garoto que só momentos depois segue em choro com uma serva.
     Fora da gruta, Camille lava as mãos com certo vinagre de arroz e uma seiva vermelha de uma árvore nativa das planíces.
     - E então rainha?
     - Prepare tudo, se for preciso, faremos um novo mar em fogo neste lugar.
     - Sim rainha.
     O soldado sai de perto dela prestando reverência, mais adiante cerca de 80 homens seguem o soldado.
     Camille olha para a gruta e sai com outras 3 amazonas.


   
                                   20042020.........









                      Gerádia termina o suco de uvas, logo Edimar entra ali.
    - Rainha, uma desgraça.......
    - O que houve, fale pausadamente?
    - As plantações ao redor do grande moinho em construção.
    - O que houve?
    - Fogo, fogo por toda a parte, rainha é o caos.
    - O quê?
    Gerádia corre para o quarto e logo retorna com a coroa na cabeça, junto de 3 camareiras entra na carroça seguindo para o local.
    Diferente de outros incêndios, este fora devastador, pegara a maioria dos colocnos e trabalhadores ali a cochilar a sesta do dia, após o lanche da tarde, agora diversas pessoas a correr em chamas.
    Corpos de crianças incendiadas, Gerádia sai da carroça, o odor ali além da fumaça é de cadaveres, carnes humanas sendo assadas.
    Crisfri chega logo após e realiza alguns ritos abrandando o fogo, logo os soldados entram com grandes baldes de água a jogar por todo lado, elefantes também são usados, borrifando água pelos focos menores, as sacerdotisas auxiliam no recolher e apoio aos feridos.
    Regina chega ali com dezenas de guerreiros que possui um certo pó que extingue os focos.
    Com ajuda do Mago, logo tudo é contido, ficando as cinzas e trabalho de rescaldo.
    Camille termina a taça de vinho quando um jovem vem a ela e lhe diz algo ao ouvido.
    Ela não segura a alegria, sai do trono e dança ali diante a Marisa e Telma.
    - O que foi?
    - Nossa amiga, Gerádia esta recebendo nosso presente.
    - Sério.
    - Que tal irmos lá só para vermos de mais perto?
    - Vamos, agora.
    As 3 saem dali, Alice espera um pouco de tempo e se desfaz de suas vestes, pegasra um vestido de Camille ja um tanto usado para lavar e não devolvera, guardara para si, com ajuda de um capuz ela consegue sair das Minas sem danos.
    Ezador ao longe, vê Alice indo e chama um garoto para que a siga em silêncio e sem ser visto, o menino vê a mulher seguir em um cavalo, ele também pega um para si e vai atrás.
    Gerádia, ajuda as sacerdotisas, o céu escurece e inicia um temporal, Camille chega no instante em que a água desce torrencialmente naqueles campos em fogo, num monte ela e as outras duas presenciam aos sobreviventes dançarem e gritarem em alegria a chuva tão bem vinda.
    - Bastardos, cretinos, ainda tem sorte.
    - Não por tanto.
    Telma tira do bolso um saquinho e sopra o pó deste ao alto, logo vários raios caem por todo lugar.
    - O que é isso?
    - Bruxaria de Nalva's.
    - Nalva's?
    - As grandes feitiçeiras do além leste.
    - Gostei, sempre tens uma carta na manga.
    - Isso sim, afinal não sabemos o que nos esperam.
    - Gostei, gostei muito.
    As 3 ali em gargalhadas enquanto alguns abrigos são atingidos pelos raios e pessoas sendo mortas.

                             22042020........



Biografia:
amo ler e muito mais escrever, sou assim
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Crônicas EITA MINHA AMADA DEMOCRACIA ricardo fogaça

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