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Vera termina de arrumar suas coisas no apartamento que alugara, Bruno e Gustavo fora ajuda-la, mais logo Gustavo os deixou indo para a casa de Laís.
- Ainda dá tempo Vera, esta vendo, diga que não quer meu filho de colega aqui com você em sua casa, veja só ele foge para Laís sempre que puder.
- Nada, é o fogo da adoslecencia, já tivemos isso.
- Não me lembro. Risos, toca a campainha.
- Vê para mim Bruno.
- Tudo bem.
- Oi Bruno.
- Oi André.
- A Vera está, podemos entrar?
- Oras lógico, entrem, Vera André e uma garota.
- Sofia, sou prima de André e obrigada pela garota.
- Bem a Sofia também esta aqui.
Vera vem a eles.
- Que bom que vieram, podem começar na cozinha.
- Como assim? Bruno pergunta a Vera.
- A, eu não tenho falado, liguei ontem para o André, ele e a Sofia sabem fazer um macarrão á legumes.
- Que bom. Bruno fica um tanto desconcertado com aquilo.
- O que foi Bruno, quer que a gente vá?
- Não, jamais.
- A Vera me disse que seu filho vai morar aqui?
- Sim. Ele olha para Vera com um jeito de inquisidor.
- Oras, não podia falar. Risos.
- Não é bem assim gente, é que temos de esperar minha tia retornar.
- Ela ainda não veio?
- Não André, ligou dizendo que Lurdes vai ficar uns dias na casa.
- A mesma Lurdes que ficou com o Marcos?
- Pois é. O clima ficou um tanto critico, Vera corre na cozinha levando junto Sofia que sorri como se estivesse em um campo de flores ali.
- O que foi André?
- Foi o quê?
- Por quê lembrar do fato de Lurdes e o Marcos?
- Foi mau, sem querer.
- Tudo bem.
- Achei que fosse meu amigo.
- E sou, somente errei em dizer, olhe Bruno acho que eu e minha prima viemos no momento errado.
- Nada, fique me desculpe.
- Posso mesmo?
- Claro.
Vera vem com Sofia trazendo jarra, copos e um suco laranja.
- Não tinha de maracujá. Risos.
Lurdes entra no táxia e segue para a casa de Adélia, ali pega a chave reserva embaixo do vaso de planta que Adélia lhe descrevera na carta.
- Raposa velha. Entra na casa e nota que tudo esta em ordem, vai ao telefone faz uma ligação para Belo Horizonte e logo finaliza, toma um banho, roupas limpas e logo ouve a buzina.
- Chegaram. Vai a varanda e abre o portão, recebe 4 caixas de médio porte, assina e agradece aos rapazes da transportadora com 100 reais para eles dividirem.
- Obrigado senhora.
- Adeus.
Já na sala com as caixas, liga para Olavo que chega em menos de 10 minutos em carro alugado, leva as mesmas.
- Ela disse quando volta?
- Não.
- Bem, ela faz isso, deve saber o por que.
- Acredito que sim.
- Tchau.
- Tchau.
Ja livre da encomenda, liga para Gustavo, conversa um pouco e desliga.
No apartamento de Vera, Bruno ouve no celular seu filho lhe contar sobre Lurdes.
- Vem para cá, temos de ir, sim, te espero tchau filho.
- O que houve?
- Estranho, Lurdes ja chegou. Bruno diz para André.
- Já?
- Sim.
Vera vem até ele com um prato de carne frita.
- Olhe Vera, vou passar, logo o Gustavo chega, vamos para casa.
- Vou com vocês.
- Vai?
- Tá legal.
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