Cidade pequena aquela, daquelas que se senta na janela ou põe a cadeira pra fora, o povo vem se juntar para de noite escutar aquele que é contador de boas histórias a falar.
Era daquelas noites, noites de verão, então o povo não sentia sono e sentava na varanda ou até na calçada e o Sr. Zé começava suas histórias a contar.
Era noite de lua cheia e dizia-se que na areia ,tinha de tudo um pouco e o povo ficava meio curioso para poder espiar.
Sr. Zé começa a contar que lá pra aquelas bandas se passou muito tempo, mas já passou um navio pirata que assustou muita gente, na noita de lua quente, como essa de agora.
E não é que de repente o vento começou a mudar e o povo se arrepiar, pois escutaram um barulho que vinha lá do mar.
Escolheram dois ou três que eram mais valentes e mandaram até o mar
que ficaram a escutar:
- ZUM, BUM, ZUM, BUM...
O vento arrepiava e eles então olhavam pra ver o que acontecia; quando de repente viram os braços da LULA que era GIGANTE igual haviam visto.
Corre, corre, apressado.
Corre um mais que o outro, porque essa lula gigante parece querer atacar.
Chegaram lá bem cansados e não conseguiam falar, para contar para o povo tudo o que foram espiar.
Um começou a contar e começa a gaguejar:
- O bi-bi-bi-cho era tão grande, que não dá nem para falar! Ele tinha muitas pernas e saiam fora do mar.
O povo todo assustado começou a investigar:
- Será lula ou é polvo que aparecia no mar?
Esperaram um pouco o dia amanhecer e foram conversar com os pescadores que saiam para trabalhar.
Pescador é sempre tinhoso e sempre tem uma "causo" para contar.
Em noite de águas frias a LULA GIGANTE aparecia, mas não era pra amedrontar e sim gostava de escutar as histórias que o Sr. Zé começava a contar.
Ficaram todos alegres com a boa notícia e foram fazer roda lá na praia que era para LULA GIGANTE também poder escutar.
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