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Pesadelo do careca
Ícaro Ribeiro Mendonça

Agora em noites eu sozinho cismo
Na perplexidade da solidão
Meus olhos passam ao redor em vão
E mergulha-me em profundo abismo

Pesadelo em que meu cruel cinismo
Fica logo exposto na multidão
E estampa o preconceito na visão
Que foi gerado pelo meu nazismo

E nessa fantasia vingativa
Onde a forca querem me condenar
Vejo o veneno deles na saliva

Com palavras a me apedrejar
Que já batem em minha carne viva
Eu peço a Deus para me acordar!


Biografia:
Premiações em relação aos textos por ele exibidos não constam em seu currículo, porém mesmo assim ele se atreve a escrever poesias e outros textos. Seus últimos projetos são poemas em que ele aparece com três pseudônimos: Christopher Santos, Július Sonsoriet e Flora Augusta.
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Publicações de número 11 até 19 de um total de 19.


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