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Texto selecionado
| RELÓGIO |
| Elian Maria Bantim Sousa |
Resumo:
Resolvi escrever esta poesia depois de um impasse ocorrido no qual, por motivo de milésimos de segundos, fui impedida de executar uma ação. Nesse momento, percebi que o homem está, indiscutivelmente, à mercê desse objeto chamado Relógio.
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Tic-tac ensurdecedor
Horas, minutos, segundos e milésimos de pensamentos
Ponteiros trabalham diuturnamente
Adormecem vidas
Acordam vidas
Números frios e inertes
Apontam caminhos e locais
Parados apenas na moldura
Mas agitados no tempo da vida
Tic-tac que vale ouro
Horas, minutos, segundos e milésimos de descontentamentos
Atrasos, medos, partos, tudo à mercê
Dita regras rígidas
Não perdoa
Destrói e constrói
Sistemático e autoritário
Trabalha parado. - Como?
Age sem mover-se
Apenas os cruéis ponteiros
Em círculo desbravam
Noites, manhãs e tardes...
E segue altivo o relógio, com seus infinitos tic-tacs
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Biografia:
Formada em Letras/Português pela Universidade Estadual do Piauí-UESPI. Escrevi até agora, 280 textos de muitos que ainda estão por vir, entre eles: Poesias, Cartas, Orações, Crônicas, Homenagens, Letras de Música, Pensamentos, Entrevista, Frases e Mensagens.
Escrever é o que mais tenho feito ultimamente, escrevo o que meu coração dita, e o que ele dita é o que há de mais puro e a pureza é uma dádiva de Deus, por isso coloco em cada frase uma parte de mim. |
| Número de vezes que este texto foi lido: 59559 |
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Publicações de número 1 até 8 de um total de 8.
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