O Juizado Federal
Do Rio Grande do Norte,
Em sua expressão mais forte,
Faz justiça Especial.
Não é esperança vã,
É justiça verdadeira,
Que em sua instância primeira
Cumpre a Carta Cidadã.
O nosso o público é seleto,
Dos mais pobres aos miseráveis
De nossa sociedade, parcelas consideráveis,
De miséria e desafeto.
Nos rostos angustiados,
As marcas das intempéries,
Nos olhos, as lágrimas férteis
Lhes trazem muito humilhados.
Olhando para o juiz,
Sua esperança na terra,
Diz o cidadão: - doutor! não faço guerra,
Um pão! Foi só o que eu quis.
Mas mesmo assim me negaram,
Trabalhei enquanto pude,
Agora, doutor me ajude!
Pois as forças me faltaram.
Sou um cidadão de bem,
Honesto e trabalhador,
Que carrego a feia dor,
De viver sem ter vintém.
Doutor! Não queira medir,
A tristeza que há na alma
De um Homem que a mão espalma
Para migalhas pedir.
Sendo ele trabalhador,
Vendo-se incapacitado,
Canceroso ou aleijado,
Não existe maior dor - .
Ante essa realidade
Social de meu país,
Resta ao Estado-Juiz
Promover a igualdade.
Porém pro melhor agrado
Do povo cá do Nordeste,
Tem cara de “cabra da peste”
Este nosso Juizado.
Enfrentando os atropelos,
Próprios da burocracia,
Julga e diligencia,
E ainda atende aos apelos.
Conta com os magistrados
Da melhor categoria,
Que, para nossa alegria,
Trabalham muito “vexados”.
São eles auxiliados por pessoas competentes,
Probas e eficientes,
Muito amigas
E decentes.
Assim, quero agradecer
O prazer de conhecer
E também de pertencer
A este importante órgão,
Que, sem querer “chaleirar”,
Acho que pode moldar,
Pela sua inteireza,
O padrão que precisamos
de JUSTIÇA BRASILEIRA!
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