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Texto selecionado
Pão e circo |
Pão e circo |
Manoel Messias Pereira |
Resumo: Um corpo adoentado, chamado estado, podre fétido, escandaloso. . . |
Um corpo adoentado
chamado Estado
podre, fétido
desgovernado
um teatro,
uma peça
como uma festa
regado
a um caldo
de dinheiro
público,
muitas vezes desviado
outras vezes mal empregado,
a cosia é séria
basta ver as veias,
deste corpo
chamado estado,
neurôtico
e unico
com o propósito
de entreter,
entreter-nos
sem o olhar ético
com pão e circo
cujo os palhaços
somos nós que rimos
e aplaudimos
sem sermos criticos
essa nossa miséria
adulta
total e absoluta,
nesta comédia
sem graça
que vira essa tragédia
essa desgraça
graças a essa
brincadeira
sem graça
de desgovernadamente
tentar governar
e só fazer festas
com o dinheiro público
e isto é phoda!
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Biografia: Professor de Historia da rede Publica de Ensino do Estado de são Paulo, Conselheiro do Conselho Afro Brasileiro de São José do Rio Preto, Poeta Membro da ARPE Associação Rio-pretense de Escritores, Tendo textos publicados na Revista ABC Educatio referente a Educação, Publicação nos caderno Negros 9 e 19 do grupo Quilombhoje, textos publicados em diversos site, e em diversos jornais. Em 1988 lançou com Pedro Reis Malone o Livro Indepewndente "revoadas de Sonhos" poesias. |
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Publicações de número 1 até 10 de um total de 33.
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