O amor é alucinação
Que perturba a alma
E desalinha o coração,
Levando a gente a viver
Em contínua confusão.
O amor é veneno
Que mata alma aos poucos;
É o ópio que alegra e deprime
O peito na dor solidão.
O amor é fogueira
Que acende a juventude
Do espírito quando é recíproco;
É também o mausoléu
Do esquife coração
Depois da separação.
04 de julho de 2008, 16h11min.
Robério Pereira Barreto
www.poetadasolidao.blogspot.com
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