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SENHOR DA VIDA 6 TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
paulo ricardo azmbuja fogaça

Resumo:
BOM







                 Logo surgem ali 3 personagens em uniformes pretos, máscaras de caveira.
    - Número 3080FF, o que faz neste corredor?
    - Ele já vai entrar Sr.
    - Faça que entre e o sr venha conosco.
    - Para onde?
    - Sala 13.
    - Sala 13, não, por favor não.
    - Faça ele entrar e nos acompanhe.
    Os olhos de Samuel para Giovani quase que imploravam, ele entrou sem dizer qualquer palavra, logo a porta foi fechada atrás dele, Giovani se viu diante a 20 mesas com cadeiras, dois sofás que pegam o esquadrinho da sala toda, ao fundo uma fonte de água azul elle olhou nas paredes centenas de mimi quadros com fotos de figuras que ele nunca vira em sua vida, sua preocupação em saber se Samuel fora castigado ou repreendido o deixara ali quase ao choro por certo momento.
    - Olá, então é o sr Giovani, sou Robervan, sua mesa é a 9 por favor pode ir até lá?
    - Sim, o que vou fazer aqui?
    - Bem, na sua mesa a uma pasta ao abri-la terá fichas com nomes e dados deste, somente carimbe e transfira para a mesa 19.



           Dia 46, Giovani ainda não acostumara com tudo ali, a sala ás vezes torna-se uma caldeira a ebulir, depois torna-se tão gélida a ponto de seus cílios congelarem, fato de que haja a imtempérie que for, ele deve continuar a carimbar seus papéis, por longo tempo até que Robervan vem á sua mesa e toca um minúsculo sininho, daí Giovani coloca um grosso casaco cinza escuro e sai por uma porta lateral que dá acesso a um mini corredor e logo esta no elevador, este vai até a 1600 andares abaixo e 3200 acima.
       Giovani se encontra no 2400 e ali ele sai sempre tendo náuseas e fortes dores de cabeça e corpo.
    - Nunca vou me acostumar com isso.
    - Provavelmente não.
    Ali ao canto daquele quarto de 8x4mts incluindo banheiro ele vê a silhueta de uma mulher.
    - Anástacia, sou sua nova fals.
    - Quer dizer falsa?
    - Pense assim, te faz bem?
    - Achei que não teria uma, a senhora disse ao Robervan....
    - Coisas, fatos, nomes, datas, nada disso importa, você terá um encontro ao príncipe.
    - Príncipe, quem?
    - Olhe, realmente você faz muitas conversas, só me escute por agora, tudo bem?
   - Bem, já que é assim, sim.
   A mulher sai das sombras revelando ser uma loira de quase dois metros de altura e ali sob um fio de luz faz sinal a Giovani que senta na cadeira atrás dele e ela faz o mesmo na sua ao lado.
   - Olhe, não posso te falar muito só venha comigo por que fui orientada, mais já era para estarmos quase na sala do príncipe.
   - E o Samuel para onde foi?
   - Ele esta na sala 13.
   - Sala 13?
   - fique quieto, aqui todo lugar é escuta e olhos, porém os olhos são na maioria cegos.
   - Ele esta bem?
   - Se você acha que entrar na sala das torturas impiedosas e que libera o fator de poder derrubar o mestre das torturas e o seu auxiliar é bom, fique á vontade em seu pensar.
    A mulher escuta passos do lado de fora, se aproxima de Giovani e o beija deixando 3 cartões no bolso de seu casaco, assim que o faz ela sai e ao abrir a porta se depara com a vinda de 4 fiel.
   - Demoraram hein.
   - O mestre de ouro quer ve-la.
   - Eu sei, vamos?
   - Sim.
   Giovani vê ela se afastar do quarto pelo corredor a luz vermelha e nota algo que lhe chama atenção nas costas dela, a tatuagem de uma âncora e um peixe, ele lembra já ter visto aquilo, fecha a porta assim que a luz verde acende acima dele.
    Agora sozinho elle tira do bolso com todo cuidado olhando para a porta e janela, 3 cartões, dois de ouro e um de prata.
    - O que é isso, para quê serve?
    Logo ouve o barulho no corredor ele esconde os cartões debaixo do saco de dormir, a porta é acionada por fora.
   - Olá colega.
   - Senhora.
   - Vejo que ja esta costumando, se acomodou bem aqui?
   - Sim, obrigado.
   - Bem, agora este lugar é seu, deixe-o do seu jeito.
   - Eu preciso saber de algo.
   - Sempre queremos saber.
   - Leonor, como ela esta?
   - Fique tranquilo, ela esta sempre bem cuidada.
   - Como assim?
   Filadélfia vai até ele e olha para o saco de dormir.
   - Nossa, temos que melhorar isso, afinal você agora é dos nossos, seu trabalho é fundamental para mover tudo aqui.
    - De que tipo de trabalho, aquilo, carimbar fichas?
    - Selecionar vidas, meu caro, é isso que faz por dias.
    - O quê?
    - Por ti passa aquele que depois vão para as mesas reais.
    - Não pode ser.
    - Pois é, você se tornou um avaliador de grau 8, logo estará no grau 15 a 35.
    - Qual o significado de tantos números por aqui, é paixão matematica?
    A mulher vai até ele com ajuda de um anão que empurra a cadeira, este se encontra em roupas de espadachim, esgrima.
    - Olhe, tudo se pode aqui, porém quase nada é indicado no sentido de especular, não faça isso, não é saudável para ninguém, até para sua querida.
    - Isso é uma ameaça?
    - Neste lugar, não a ameaças, só fatos e consequências.
    - Vou me lembrar disso.
    - Faz muito bem.   Filadélfia olha firme para quele saco de dormir e sai do quarto, assim que a luz fica verde Giovani a tranca novamente.
    - Ainda não sei para quê trancar isso, sempre que quiserem eles entram.


       Distante dali na sala 823, Leonor ouve uma canção dos anos 60 em uma sonata, ali no sofá de camurça vermelho, 6 mulheres em pou quissimos trajes se tocam e se beijam, anões passeiam por todos os lados em trajes indígenas até que se ouve o soar de trmpete, logo surje um alto, loiro de corpo bem definido, trajes pretos e óculos roxo.
   - Olá querida.
   - Achei que não iria mais vir.
   - Problemas nas áreas 700 a 1014.
   - Já te disse, Fernando este monte de criaturas já esta a enlouquecer.
   - O que quer, temos de zelar, afinal o grande pai ainda não deu seu veridito.
   - Nem o dará, já fazem 600 anos que ele fez seu último aparecer.
   - Ele hoje esta por toso canto, ficou cativo por tantos milênios que quando teve sua liberdade decidiu por fazer o que lhe dá na mente.
   - Que mente, sabes bem, ele só quer a matança, só isso?
   - O que foi Leonor, vai questionar tudo aquilo que te fez ser o que é aqui?
   - Só acho que podemos deixar isso mais leve por todo lugar.
   - Não existe isso por aqui, sabe bem disso.
   - E ele?
   - Quem seu amado?
   - Pare de bobagens, até quando vai deixa-lo lá?


Biografia:
amo ler e escrever mais ainda sempre
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