Foi descoberto um esquema que impedia que contas do X (antigo Twitter) existissem ou enviassem “hashtags” (#). Como os perfis pertenciam à direita, a manobra ilegal consistia em censura e interferência nas eleições. Mais grave: a determinação partiu do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Elon Musk, dono do X e pessoa mais rica do mundo, entrou na briga, o que torna a perseguição de conhecimento mundial. Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que é a personificação da perseguição, virou o alvo a ser derrotado por Elon. Durante muito tempo, o ministro se sentiu numa zona de conforto enquanto prendia idosos, entretanto, agora entrou um bilionário maluco (no bom sentido) disposto a ir pro “all-in” (apostar tudo).
“O Brasil sofrendo um ataque orquestrado da internacional fascista”. Esta frase não faz o menor sentido, mas tenho que admitir, a escolha das palavras foi pensada para a frase parecer bonita, e que estamos diante de uma descoberta bombástica. O autor do “post” avisou ainda que Orbán, Netanyahu e Elon Musk estão por trás desta conspiração internacional. Eu estive dividido entre achar que o roteirista da trama é um nerd apenas viciado em filmes do James Bond ou um imbecil que sofreu uma fritura cerebral ideológica. Cego ao defender uma tirania da qual ele é vítima! Mas tudo correrá bem, e ele será impedido de seguir voluntariamente para o matadouro.
Diante de um escândalo que deixaria qualquer redação em jornada de fôlego, a imprensa se cala, deixando esse magnífico acontecimento para cobertura da internet. Já não causa estranheza que grande parte dessa imprensa arcaica, esperando um impossível retorno de audiência, torça pelo censor.
Eu não tenho conhecimento suficiente para diagnosticar se é coragem ou loucura. É coragem, se Alexandre não é paralisado pelo medo; é loucura, se ele simplesmente ignora o cálculo de sucesso. Como parece, a irresponsabilidade impede que Alexandre avalie a situação, portanto, haverá desdobramentos.
A silenciosa implementação da ditadura custa caro, porém, o homem de 189 bilhões de dólares entrou na brincadeira e, como todo bilionário, ele não entra para perder.
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