Sentem-se na calçada
e riam até doer as bochechas,
o vento traz a chuva gelada,
sentir, com certeza,
sem nada esperar em troca,
a vida não é uma aposta,
sim, um jogo de ganhar e perder,
de chorar e rir,
de parar e crescer,
um game de muitas saídas,
passo a passo, uma corrida
contra o inevitável...
Sou eu quem quer,
sou eu quem não quer,
sou eu quem espera
e quem nada tem a esperar,
um produto de sonhos e desejos,
uma viagem sobre esse estranho mar,
tempestade de sombras e medos,
uma vontade estranha de continuar
até que a manhã chegue e acorde o sol
espalhando cores sobre o matagal...
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