A comemoração dos 132 anos do Porto de Santos contou com a presença do presidente Lula e do governador de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas.
Lula veio marcar território no estado de São Paulo com o slogan populista e estatista “O Porto de Santos é do Brasil”. É claro, ele tinha a vontade de dizer “O Porto de Santos e do PT”, que já é a maneira como o partido se apropriou e administra esse porto.
Enquanto o presidente discursava, algum petista gritou: “Tarcísio, volta pro PT”. Pronto! É assim que se elimina um possível fortíssimo candidato a presidente da República da oposição. Facada envolve imprensa, advogados, polícia e custa muito caro. Além disso, o tiro (facada) pode sair pela culatra e eleger um genocida, um nazista, sei lá, um importunador de baleias.
Voltando para a cerimônia de destruição do apoio ao Tarcísio. Lula riu. Tarcísio deu um riso envergonhado, O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, gargalhou. Eu achei graça, mas logo saquei o que estava acontecendo.
Lula, que discursou e passeou no que virou seu comício, assumindo o protagonismo, com desenvoltura, esperto, engatou um discurso, praticamente dizendo: o Tarcísio saiu do meu ventre. Enquanto isso, aquele petista da plateia continuava o processo de catequização do governador que pareceu convertido, contra a vontade, ao partido sindicalista.
Impossibilitados de criticar o governador bolsonarista, os petistas, sempre bons de estratégia destrutiva, lançaram mão da tática do: “Há um alguém na multidão”. Lula, como de costume, fingiu que não sabia.
É um erro de avaliação achar que o PT é o beneficiário dessas oportunidades sem querer. É inocência pensar que o partido de inspiração, raízes, contatos e métodos socialistas não planeja como atingir os fins, que justificam quaisquer meios. Uma ideologia que já dividiu o mundo e ainda domina alguns países nunca pode ser subestimada.
Tarcísio caiu na arapuca. Metaforicamente, ele era a presa que foi atraída até o predador, que injetou seu veneno mortal. A esperança é que a manobra portuária tenha sido tão grandiosamente evidente, que o tiro saia pela culatra, novamente.
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