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Tragédia e Farsa
Giulio Romeo

Tragédia e farsa são dois gêneros diferentes de obras teatrais, literárias ou cinematográficas. Mas vemos as duas modalidades unidas em certos governos mundo afora. Politizar tragédias, usando a farsa para maquiar os elementos ativos de problemas crônicos e até então insolúveis e sem perspectiva de acerto. Nada será feito, nada será conclusivo, pois tudo que envolve a boa vontade do ser humano e a capacidade de lidar com soluções humanizadas, não faz parte da conduta diária e cognitiva em pleno século XXI.

Não existe mais o bom senso, a coerência, o discernimento, apenas a sobrevivência e o imediatismo. Somos vítimas do progresso, da atualização automatizada da vida. Somos densos, opacos, sem raciocínio lógico, apenas marionetes do sistema universal e também reféns de ideologias extremistas, nefastas, que não se importam com oito bilhões de corações que pulsam nesse lindo planeta e que está retornando a barbárie, a época Neolítica, desgraçadamente.

Não temos culpa do sistema querer dirigir as nossas consciências, as nossas atitudes e impor um modelo, digamos, suspeito e sem diretrizes lógicas, apenas uma inovação na forma de agir e pensar. Não é de todo ruim, porém ficamos submissos ao progresso que não nos deixa mais ler livros, fazer pesquisas ou estudos, apenas se preocupam em trazer matérias e fatos relevantes mastigados, condensados, resumidos, assim sendo, não temos mais opinião própria, verdadeira, advinda da lógica e do coração, apenas achismos e interpretações para os fatos resumidamente apresentados. E não é crítica e sim realidade.

A tragédia geralmente apresenta um enredo sério e dramático, onde o personagem principal luta contra adversidades e enfrenta desafios que muitas vezes levam à sua queda ou morte. A tragédia tende a explorar questões temáticas, como amor, ambição, poder, justiça e moralidade, e muitas vezes evoca emoções intensas no público, como tristeza, compaixão e terror.

Por outro lado, a farsa é uma obra cômica que usa situações absurdas e exageradas para provocar o riso. A farsa geralmente apresenta personagens estereotipados, como o bobo da corte, o trapalhão, o rico mesquinho ou a esposa infiel, e muitas vezes se concentra em situações embaraçosas ou humor físico. A farsa pode ser uma forma de crítica social ou política, ou simplesmente uma forma de entretenimento leve e divertido.

Embora tragédias e farsas sejam gêneros diferentes, ambos têm o objetivo de envolver o público e transmitir uma mensagem ou emoção através de uma história bem contada.

Porém (Sempre existe um porém), existe uma associação dessas pautas: Tragédia e Farsa, onde a forma que alguns psicopatas apresentam e desenvolvem, pois querem notabilidade, assumindo resultados trágicos, catastróficos para adquirir notoriedade e destaque na mídia e trazendo o horror psicológico em pais, mães e pessoas voltadas ao bom senso e a lógica. A psicopatia é um transtorno de personalidade caracterizado por comportamentos antissociais, falta de empatia e remorso, manipulação e impulsividade. Embora seja um transtorno mental, a psicopatia não é uma desculpa para comportamentos criminosos ou prejudiciais. E assim, a tragédia se associa a farsa, onde a falta de sentimentos básicos fazem com que o psicopata queira se fazer conhecido, notório, pelo método que conhece, que desenvolve em sua mente, que é o terror!

Portanto, é importante usar a psicopatia como um termo clínico e não somente como um argumento para justificar comportamentos criminosos ou prejudiciais. Além disso, é essencial que haja compreensão e empatia em relação às pessoas que sofrem com transtornos de personalidade, incluindo a psicopatia, a fim de fornecer o tratamento e o apoio necessário para lidar com suas condições.

Devemos sim, prestar atenção em pessoas com comportamentos suspeitos, para que tenham acompanhamento profissional e não causem prejuízo a sociedade, a humanidade, com a forma distorcida de entender e decifrar a vida. Devemos proteger o futuro de comunidades, sociedades, contra pessoas com essa enfermidade e não só o ser humano comum como base e argumento e sim, focar em celebridades, autoridades, políticos e pessoas da Internet que influenciam o dia a dia das crianças e dos adolescentes, o futuro do nosso planeta. E nunca esquecer que a “Farsa” é o maior argumento de pessoas que escondem essa real condição psicopática e que também convivem com a demagogia, a intolerância, o ódio e a incoerência, sintomas que devem ser monitorados, pois tudo que seja extremismo ou fanatismo, traz consequências catastróficas, fora do contexto e âmbito normal de convivência entre semelhantes... Reflita!


Biografia:
Professor de Ciências da Religião, Teólogo, Filósofo e Pesquisador de Ciências ocultas. Procuro a verdade e quero compartilhar meus estudos sobre o comportamento filosófico e religioso de povos e comunidades, que tem a fé, como sustentáculo de sua existência tridimensional.
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