Soneto: aprisionados |
Isadora Welzel |
No cárcere que os presos encerra
Ecoa o breu que obscura o direito
Abolindo a humanidade do detento
No art.9 da DUDH que não o integra
Um círculo sem fim se expressa
Na opressão infinita e sem tempo
De um sistema vicioso, doído e lento
Que para a casta cativa é uma regra
Foge o atributo da dignidade
Prezado e longe dos incompreendidos
Todos eles julgados pela sociedade
Queremos que sejam restituídos
Mas diante de tanta precariedade
Como apagar os abusos vividos?
Disciplina: História do Direito
|
Biografia: Além de grande admiradora da escrita e da literatura, sou estudante de Direito na Universidade Federal de Santa Catarina e meu propósito no Recanto das Letras é traduzir conteúdos do mundo jurídico para a comunidade leitora, de modo a propagar conhecimentos sobre o Direito e propor reflexões. |
Número de vezes que este texto foi lido: 55623 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 71 até 80 de um total de 139.
|